Gilberto Madail, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), integra a lista de 13 candidatos aos sete lugares disponíveis para o Comité Executivo da UEFA, cujas eleições estão marcadas para terça-feira, em Paris.
O representante português é um dos seis membros do actual Comité Executivo que avançam com uma recandidatura, com Gilberto Madail a juntar-se aos “colegas” Senes Erzik (Turquia), Mircea Sandu (Roménia), Grigoriy Surkis (Ucrânia), Liutauras Varanavicius (Lituânia) e Angel Maria Villar (Espanha).
Dos sete membros cujo mandato termina agora, apenas Joseph Mifsud (Malta) não integra a lista de novos candidatos ao Comité Executivo.
Completam a lista de 13 candidatos François de Keermacker (Bélgica), Norman Darmanin Demajo (Malta), Sergey Fursenko (Rússia), Peter Gillieron (Suíça), Ivan Hasek (República Checa), Grzegorz Lato (Polónia) e Borislav Mihaylov (Bulgária).
O francês Michel Platini, actual presidente, será o único a concorrer a novo mandato de quatro anos, enquanto Angel Maria Villar apresentará uma “dupla candidatura”: recandidata-se ao Comité Executivo e apresenta também o nome para uma das vice-presidências da FIFA.
Por inerência do cargo de presidente da UEFA (caso seja reeleito), Platini assumirá a outra vice-presidência europeia da FIFA, enquanto o alemão Theo Zwanziger será o membro indicado pela UEFA para o Comité Executivo do organismo mundial.
A luta contra a corrupção, as apostas ilegais, a arbitragem e o "fair-play" financeiro serão as “linhas mestras” do programa de Michel Platini para o quadriénio 2011/2015.
A FIFA aproveitará este congresso da UEFA em Paris para receber uma delegação da FPF e discutir os resultados da última Assembleia-Geral, que chumbou três artigos dos novos estatutos na votação em especialidade.
Na reunião magna de sábado, a adequação dos estatutos ao novo Regime Jurídico das Federações Desportivas foi aprovada na generalidade, embora posteriormente tenham sido chumbados três dos artigos que mais críticas motivaram das associações.
A aplicação do método de Hondt na eleição dos conselhos de arbitragem, disciplina, justiça e fiscal, bem como a composição e representatividade da Assembleia-Geral foram chumbadas por “insuficiência de maioria qualificada”.
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