A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informou hoje estar “em contacto com a (…) congénere belga e as autoridades portuguesas, belgas e internacionais”, na sequência das explosões no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, a uma semana do ‘particular’.
As seleções da Bélgica e de Portugal defrontam-se a 29 de março, no estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, em jogo de preparação para o Campeonato da Europa de futebol, em França.
"A FPF informa que está em contacto com a sua congénere belga e as autoridades portuguesas, belgas e internacionais, tendo em vista os acontecimentos de hoje e o jogo previsto para terça-feira da próxima semana, em Bruxelas, entre a Seleção Nacional e a seleção da Bélgica, atual número 1 do ranking da FIFA”, informou a Federação, numa nota enviada à agência Lusa.
Pelo menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas após uma dupla explosão no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, anunciou a polícia federal belga.
Fontes do ‘belgocontrol’, o organismo que regula a navegação aérea civil na Bélgica e Luxemburgo, informaram que o aeroporto foi encerrado e a maioria dos voos desviados para outros aeroportos da região.
Foi também encerrado o tráfico ferroviário com ligação às instalações aeroportuárias.
Imagens de diferentes meios de comunicação e das redes sociais mostram uma densa nuvem de fumo a sair de um dos terminais do aeroporto, enquanto dezenas de viajantes correm para o exterior com as suas malas.
Segundo um testemunho citado pela rádio pública RTBF, as explosões tiveram lugar cerca das 08:00 locais (07:00 em Lisboa) perto de uma porta de embarque para os Estados Unidos, onde estavam muitos passageiros. A testemunha descreve “muitas pessoas ensanguentadas”.
Ainda são desconhecidas as causas das explosões.
Entretanto, a imprensa belga fala já em 11 mortos e cerca de 20 feridos, citando diversas fontes de informação não oficiais.
Pela rede social Twitter, a empresa gestora do aeroporto de Bruxelas informou que todos os voos foram cancelados e que o edifício está a ser evacuado.
“Não venha para a zona do aeroporto”, lê-se numa das mensagens, na sequência das duas explosões na infraestrutura localizada em Zaventem, a cerca de 15 quilómetros de Bruxelas.
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