Fonte do organismo explicou à Agência Lusa que só depois de a FIFA analisar, em conjunto com a UEFA, os novos estatutos da filiada portuguesa, poderá estar em condições de tomar uma decisão definitiva sobre a ameaça de suspensão que pairava sobre o futebol português.
«Só depois de recebermos a documentação dos novos estatutos e confirmarmos que estão conforme o que foi previamente definido por FIFA e UEFA estaremos em condições de avaliar se o caso está encerrado», explicou a mesma fonte.
O regulamento eleitoral da FPF foi aprovado sábado na especialidade, anulando o chumbo das duas alíneas do artigo 37.º dos estatutos e encerrando um processo que se arrastava há mais de três anos.
Na Assembleia-Geral extraordinária, que durou cerca de sete horas, os sócios ordinários do organismo decidiram validar na especialidade o regulamento eleitoral apresentado pela direcção da FPF, depois de também o terem aprovado na generalidade, e colocar um ponto final no impasse.
O regulamento eleitoral foi votado na generalidade, tendo sido aprovado com 370 votos a favor e 88 contra, já depois de ter sido chumbado o número 2 do artigo 37.º, após as divergências quanto às alíneas 6 e 7, respeitantes à definição e direitos de votação dos delegados da AG.
Com esta decisão, os estatutos passaram a estar de acordo com o RJFD, culminando um processo que se arrastou durante os últimos três anos e meio e que pode agora evitar que o futebol português sofra sanções do organismo que tutela o futebol mundial.
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