O selecionador português de futebol de sub-19, Emílio Peixe, pretende na terça-feira frente à Holanda uma atitude competitiva, com maior agressividade nas zonas de finalização, mas elogiou a atitude na derrota com a Espanha (1-0).
«Não vamos alterar muito, nomeadamente em termos de atitude. Apresentarmos uma equipa com atitude competitiva, sendo mais agressivos, em zonas de finalização», disse o selecionador na antevisão do jogo da segunda jornada do grupo A do Europeu de sub-19, na Lituânia.
Emílio Peixe reconheceu que será um jogo diferente, até pelas características dos jogadores da Holanda, mas acredita que a seleção portuguesa tem capacidade para atingir os seus objetivos e que isso passa por ganhar.
«Faremos diferença se formos uma equipa compacta, solidária, que consiga ser paciente e inteligente durante os 90 minutos. Vamos abordar o jogo de uma forma consciente, segura, mas procurando sempre o resultado, procurando ganhar o jogo, porque só assim aspiramos a atingir mais objetivos», frisou o técnico.
O jogo de sábado com a Espanha, apesar da derrota (1-0), deixou o técnico português satisfeito, referindo mesmo ter «orgulho» na atitude da sua equipa, mas lembrou que a Espanha é a bicampeã europeia.
Em relação à Holanda, jogo agendado para terça-feira às 14h30 de Lisboa, o retrato está feito: «é muito forte, uma equipa com os processos de jogo bem definidos, uma equipa equilibrada, com jogadores tecnicamente evoluídos, com jogadores que interpretam muito bem os momentos de jogo, forte nos duelos».
Peixe, também ex-futebolista, afasta a ideia de pressão face à derrota na estreia e ao facto de uma nova derrota, conjugada com um empate da Espanha frente à Lituânia, elimine desde já a seleção portuguesa.
«Os jogadores têm que saber conviver com essa pressão positiva e têm claramente a noção se derem tudo de si, se formos inteligentes, pacientes, organizados, equilibrados, e com a ambição forte destes jogadores conseguirão certamente atingir aquilo a que nos propusemos», referiu.
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