Domingos Duarte (Granada), Pedro Neto (Wolverhampton) e Paulinho (Sporting de Braga) vão ser hoje titulares na receção a Andorra, na Luz, aumentando para 47 o número de estreantes na seleção portuguesa de futebol na ‘era’ Fernando Santos.
A três dias da receção à campeã mundial em título França, num jogo decisivo para o apuramento para as meias-finais da Liga das Nações, também no reduto do Benfica, o selecionador luso revolucionou o ‘onze’, apostando numa equipa de ‘suplentes’.
Entre eles, figuram Domingos Duarte, central de 25 anos que já tinha entrado nas últimas três convocatórias, e os avançados Pedro Neto, de 20, e Paulinho, de 28, chamados pela primeira vez para esta jornada tripla – depois de receber Andorra e França, Portugal joga terça-feira na Croácia.
Além deste trio, ainda existe a possibilidade de Fernando Santos promover um 48.º internacional ‘AA’, caso lance durante o jogo Rui Silva, guarda-redes de 26 anos do Granada, que foi suplente não utilizado nos últimos cinco jogos.
Na lista dos novos internacionais ‘AA’, os três estreantes sucedem a Daniel Podence, companheiro de equipa de Pedro Neto no Wolverhampton, que tinha cumprido o seu primeiro encontro na seleção ‘AA’ face à Suécia (3-0), em 08 de setembro.
Em 2020, que para a seleção lusa só começou em setembro, devido à pandemia da covid-19, também já se tinha estreado o central Rúben Semedo, face à Espanha (0-0 em Alvalade, há uma semana), e o extremo Trincão, perante a Croácia (4-1 em 05 de setembro).
A ‘coleção’ de estreantes começou a ser feita logo no primeiro encontro de Fernando Santos, em 11 de outubro de 2014, num particular com a França, em que o então novo selecionador luso fez alinhar Cédric e João Mário.
Ainda no ano de 2014, também Raphaël Guerreiro, Adrien Silva, José Fonte e Tiago Gomes foram ‘promovidos’.
A lista teve, depois, um aumento substancial com um particular com Cabo Verde, em 2015, com Fernando Santos a fazer alinhar pela primeira vez Anthony Lopes, André Pinto, Paulo Oliveira, Bernardo Silva, André André, Ukra e Danilo.
Seguiram-se, ainda no mesmo ano, Daniel Carriço, Nélson Semedo, Gonçalo Guedes, Lucas João, Ricardo Pereira e Rúben Neves, e, em 2016, ano do título europeu, Renato Sanches, André Silva, João Cancelo e Gelson Martins.
No ano seguinte, tornaram-se internacionais ‘AA’ Marafona, perante a Suécia, Bruma, Bruno Fernandes, Edgar Ié e Kévin Rodrigues, face à Arábia Saudita, e Gonçalo Paciência, Ricardo Ferreira e Rony Lopes, frente aos Estados Unidos.
Em 2018, estrearam-se Mário Rui, Rúben Dias, Gedson Fernandes, Sérgio Oliveira, Hélder Costa - o segundo a marcar no primeiro jogo na ‘era’ Fernando Santos, depois de João Cancelo -, Pedro Mendes e Cláudio Ramos.
No ano passado, seguiram-se Dyego Sousa, João Félix e Diogo Jota, o ‘herói’ do jogo de hoje, que cumpriu o seu primeiro jogo em 14 de novembro, num 6-0 à Lituânia, em Faro. Entretanto, trocou Wolverhampton por Liverpool.
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