Rui Alves, presidente do Nacional, equipa que deverá subir à I Liga portuguesa de futebol, considerou hoje que, apesar do sucesso desportivo, a parte financeira foi muito dura.
Rui Alves afirmou que a época foi encerrada "no aspeto financeiro com situações vencidas e outras não vencidas", assegurando que "os jogadores sabem desse processo e está tudo a ser rápido e pacífico".
A preparação da próxima temporada conta "com a grande sensibilidade dos atletas", pois todos sabem que "não é fácil chegar a maio sem qualquer financiamento público, porque, com a dimensão económica da região, com os custos acrescidos da insularidade, a participação ao nível do futebol profissional não seria possível sem essa parceria estratégica com o governo regional".
Sem esse apoio, neste final de época, Rui Alves afirma que o clube "conta com a colaboração dos jogadores" para os compromissos poderem ser cumpridos "embora de forma faseada", pois, assegura, o Nacional "não o poderá fazer de outro modo".
O Nacional chega ao fim desta época, segundo o presidente do Nacional, com "praticamente um milhão de euros em impostos e segurança social e com zero recebido", o que refere que "não é muito fácil".
Nacional e Farense, os dois primeiros classificados da II Liga à data da interrupção da II Liga devido à pandemia de covid-19, foram apontados pela direção da Liga de clubes como promovidos.
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