A Académica de Coimbra estima um prejuízo superior a um milhão de euros devido à tempestade de sábado, que arrancou a cobertura do Pavilhão Jorge Anjinho e criou estragos na academia e no estádio, afirmou fonte da direção.

"Estamos a contar com um prejuízo superior a um milhão de euros. Só a cobertura [do Pavilhão Jorge Anjinho] será mais de meio milhão de euros. Depois, são todos os outros estragos como os bancos de suplentes da Academia [Briosa XXI, nos Campos do Bolão], que cada um custa dez mil euros e são oito bancos", disse à agência Lusa fonte da direção da Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF).

Questionado pela Lusa, o presidente da AAC/OAF, Pedro Roxo sublinhou que os estragos foram mais sentidos no Pavilhão Jorge Anjinho, no centro da cidade, onde parte da cobertura foi arrancada pelo vento e a fachada de vidro caiu.

"O pavilhão está a céu aberto. Tudo aquilo que está dentro fica agora à mercê da intempérie", notou o responsável, recordando que o pavilhão tinha sido recentemente reabilitado para os Jogos Europeus Universitários, que decorreram este ano, e era utilizado por várias secções de desporto da Associação Académica de Coimbra (associação de estudantes) e pela AAC/OAF (entidade responsável pela equipa de futebol profissional da Académica).

Já na Academia Briosa XXI, nos Campos do Bolão, para além dos bancos de suplentes que ficaram destruídos, caíram as redes que dividiam os diversos campos, contou.

Segundo Pedro Roxo, a AAC/OAF está a "dar primazia à academia, para que as equipas possam treinar", considerando que a intervenção no Pavilhão Jorge Anjinho será uma obra "com um cariz técnico muito grande, que exige uma cobertura nova e que vai demorar mais tempo".

Entretanto, a AAC/OAF já falou com a associação de estudantes, cujas secções desportivas também utilizam o pavilhão, para se conseguirem encontrar soluções noutros espaços.

Pela Academia, já se iniciaram os trabalhos de limpeza, com a ajuda da claque Mancha Negra, para que sejam limpos "pelo menos dois campos para garantir os treinos das várias equipas", salientou o presidente da AAC/OAF.

No Estádio Cidade de Coimbra, constatam-se danos "ao nível da cobertura, na bancada da imprensa e nas plataformas para a filmagem dos jogos" de futebol, acrescentou.

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