Carlos Mozer confessou hoje que foi «a fome de bola» e o projeto da direção que o levou a aceitar o convite para treinar o Portimonense, último classificado da Liga de Honra de futebol.
«Não hesitei em aceitar o convite porque já tinha fome de bola e estava ansioso para voltar a treinar», disse o antigo internacional brasileiro e ex-defesa central do Benfica, que hoje foi oficialmente apresentado como treinador da equipa algarvia.
De acordo com o presidente do clube algarvio, os termos do contrato que ligam Carlos Mozer ao Portimonense «ainda não estão definidos».
«Não se pode dizer se Mozer ficará até ao final da época ou se se manterá para além disso», acrescentou Fernando Rocha.
Carlos Mozer sucede no comando técnico a João Bastos que, na segunda-feira, rescindiu amigavelmente o contrato que o ligava ao Portimonense, equipa que soma sete pontos em oito jornadas.
Depois de orientar o treino matinal, Mozer reconheceu que «são necessárias algumas alterações na forma de jogar», admitindo que, no domingo, na receção ao Atlético, «a equipa não se apresente muito organizada».
«Acredito nos jogadores, mas as mudanças que vou fazer podem não ser assimiladas de imediato», justificou o técnico brasileiro.
Carlos Mozer acredita que o Portimonense «tem capacidade para sair do último lugar da tabela», até porque a diferença para o terceiro classificado é de apenas cinco pontos.
«Estamos numa posição que não é agradável, mas vamos lutar jogo a jogo pela vitória para recuperarmos», observou o técnico.
Para Carlos Mozer, que na época 2010/2011 dirigiu a Naval 1.º de Maio da Liga principal, treinar uma equipa de escalão inferior «não é demérito nenhum».
«Na segunda Liga também se pratica bom futebol, por isso temos de fazer com que todos tenham mais respeito pela competição», concluiu o novo treinador do Portimonense.
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