As agressões de Vítor Catão a César Boaventura num vídeo divulgado pelo diretor desportivo do S. Pedro da Cova nas redes sociais está a marcar a atualidade desportiva e a levantar várias questões sobre os 'bastidores' do futebol português.

No vídeo divulgado pelo dirigente do clube dos distritais da Associação de Futebol do Porto, Vítor Catão agride e humilha César Boaventura em direto nas redes sociais justificando a sua ação com as declarações do empresário contra o FC Porto.

Ora, César Boaventura acusou o diretor desportivo do S. Pedro da Cova de o ameaçar com recurso a uma arma de fogo no referido vídeo, algo que Vítor Catão já veio desmentir publicamente, garantindo que "nunca" usou pistolas em 50 anos, em declarações à CMTV.

Para além das acusações graves ao presidente do Benfica, Vítor Catão deixou também ameaças graves a César Boaventura num vídeo publicado nas redes sociais.

"Agora já não é mala, é cofre. Se tivesse medo da PJ fugia. Quem tem medo é quem anda com 100 mil euros no carro para pagar a jogadores da bola para perder, como fez com os do Rio Ave e do Marítimo. Não venhas tão cedo ao Norte, não sou daqueles que dizem que fazem e não fazem", atirou o antigo dirigente do Canelas 2010 e atual diretor desportivo do S. Pedro da Cova.

Mas esta não é a primeira vez que Vítor Catão está envolvido em casos de violência no futebol português. Em 1993, o atual dirigente do S. Pedro da Cova agrediu uma equipa de reportagem da RTP no Estádio das Antas em direto após o jogo entre FC Porto e Famalicão.

Vítor Catão confirmou em 2017 à CMTV que foi um dos agressores da equipa de reportagem da RTP em 1993, e justificou-se com a paixão clubística pelo FC Porto.

"Falar desse jogo é falar de um miúdo de 18 anos que vivia demasiado o FC Porto. Sou eu nessas imagens e nesse tempo pedi desculpa a todos os portugueses", afirmou Vítor Catão em 2017.

Recorde-se que a 7 de março de 1993, a equipa de reportagem da RTP constituída por Paulo Martins e Pedro Figueiredo foi brutalmente agredida em direto no relvado do Estádio das Antas por Vítor Catão e outros adeptos. Apesar da transmissão em direto das agressões, o jornalista da RTP e a própria RTP não apresentaram queixa à Justiça. O momento das agressões foi captado em direto e tornou-se numa imagem lamentável da violência no futebol português.

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