Os órgãos sociais do Sporting, eleitos no sábado, com 85,8% dos votos, tomaram hoje oficialmente posse, marcando o arranque oficial do segundo mandato na presidência dos ‘leões’ por parte de Frederico Varandas.
A cerimónia, que se realizou no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, contou com a presença, entre outros, de Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, José Couceiro, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, José Roquette e Filipe Soares Franco, ex-presidentes do Sporting.
Varandas, com um discurso pausado e assertivo, traçou o rumo do Sporting até 2026, assente essencialmente na continuidade, mas também na diferenciação.
“Passados três anos e meio, é uma honra estar aqui a falar neste mesmo auditório. A situação do Sporting é completamente diferente daquilo que era. Hoje apresentamos a continuidade deste projeto, a manutenção desse rumo e a mesma paixão. Fica muita obra feita nas diversas modalidades. O nosso lema é: fazer”, começou por dizer.
À semelhança da sua última tomada de posse, Frederico Varandas relembrou que o conselho diretivo trabalha “para servir o Sporting, para os sócios, com os sócios, mas não acima do Sporting”.
“Temos a ambição de que todos os sócios possam realmente cuidar do Sporting. Se eles assim desejarem, este será o mandato de todos os sócios. Cuidemos do planeta, ninguém cuidará se não nós. Nos próximos quatro anos queremos liderar uma nova era, uma nova era verde, com várias dimensões. Em qualquer campo entraremos para liderar pelo exemplo que damos. Temos um propósito muito claro: inspirar cada um de vocês a inspirar milhões”, afiançou.
Frederico Varandas apontou baterias também às “instituições desportivas e não desportivas” portuguesas, lembrando que a celeridade e seriedade dos processos são fundamentais para a clarificação e transparência do país.
“A força de um país está nas suas instituições e na rapidez de ação. O Sporting mostrou que é possível, não basta coragem para dizer o que vemos, é preciso agir. O novo normal tem de ser o contrário do que tem sido o antigo normal. Cuidem do desporto e da democracia”, defendeu.
No ato, para além da recondução de Frederico Varandas na presidência, destaque para a tomada de posse de João Eduardo Palma como presidente da Mesa da Assembleia Geral e de João Teives Henriques enquanto líder do Conselho Fiscal e Disciplinar.
João Eduardo Palma, que sucedeu a Rogério Alves no cargo, aproveitou o momento para desejar as “maiores felicidades” a todos os empossados, na esperança de cumprirem na íntegra o mandato de quatro anos.
“O Sporting precisa de estabilidade e isso é fundamental para os êxitos do Sporting. Agradeço a Rogério Alves, meu antecessor, pelo trabalho que fez e pela forma muito inteligente como liderou a Assembleia Geral. Tenho a herança pesada de dar seguimento ao trabalho feito. Espero que Frederico Varandas continue a fazer o que fez até agora”, realçou.
Frederico Varandas, eleito presidente do Sporting pela primeira vez em 2018, foi reconduzido no cargo no sábado, com 85,8%, correspondendo a 64.509 votos.
O antigo diretor clínico dos ‘leões’ superou os concorrentes Ricardo Oliveira (lista B) e Nuno Sousa (lista C), que obtiveram 2,95% (2.216 votos) e 7,3% (5.408), respetivamente.
O ato eleitoral contou com a votação de 14.795 sócios, dos quais 12.272 no Pavilhão João Rocha e 2.523 por correspondência.
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