Na entrevista à Sporting TV, Frederico Varandas justificou muitos temas da atualidade leonina, entre eles as saídas e entradas de jogadores. Um dos temas comentados foi a saída de Bas Dost para o Eintracht Frankfurt. Um jogador que, garante Varandas, não contava para o Sporting esta época.
"[Bas Dost] foi o negócio possível. Vamos à novela. O jogador em maio demonstrou desejo de sair do Sporting. Demonstrou ao treinador e através do seu agente ao presidente. Começámos a preparar o grupo sem Bas Dost e o seu peso no nosso orçamento. De uma forma transparente. Além de gostar de Bas Dost como homem e profissional, eu gostava de ter Bas Dost no plantel do Sporting. Mas quando vejo um jogador dizer que não queria ficar e quando este jogador, paralelamente, significa um custo total de 5,9 milhões de euros... isto é um custo não comportável para o Sporting e para o futebol português. Gosto do homem, do profissional e gostava de o ter no plantel. Mas não podemos ter um jogador que custe 6 milhões por ano", disse Varandas, lamentando a forma como o holandês saiu do Sporting
"Se gostei da maneira que saiu? Não não gostei. Lamentavelmente, a troca de comunicados que houve fomos obrigados a fazê-la. Por muito que goste do jogador ou da pessoa, o Sporting não pode ficar refém de um agente. Foi a venda possível... ", garantiu.
No último dia do mercado, o Sporting transferiu o lateral direito Thierry Correia para o Valência por 12 milhões de euros. Um grande negócio, na opinião do líder leonino.
"Acho que foi uma proposta muito boa, que considerando o momento do Sporting... O valor do jogador, a proposta e o momento... foi um grande negócio para o Sporting", atirou.
Por último Podence, um dos jogadores que rescindiu com o Sporting alegando justa causa, na sequência do ataque a Academia de Alcochete em maio de 2018. O Olympiacos pagou sete milhões de euros pelo passe do jogador e resolveu o diferendo. Varandas acha que é um valor justo.
"Sete milhões de euros acho que é um valor justo. Estávamos perante um caso judicial que, independente de acharmos que podíamos vencer, ninguém dava garantias que podíamos vencer. Ninguém podia dizer quanto íamos receber nem quando. É muito fácil falar num estúdio de televisão, mas quem pagas as contas todos os meses é este que está aqui sentado", terminou.
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