Francisco Trincão concedeu recentemente uma entrevista ao jornal 'A Bola', onde fez um balanço da temporada que está prestes a terminar. O extremo português vê 2023/24 como uma época feita em crescendo, mas onde o jogador manteve sempre a mesma atitude.
"Às vezes tentamos e não conseguimos, continuei a ser sempre o mesmo, as coisas acabam por sair, acabam por fluir e, como disse, é futebol. Ninguém consegue ter, acredito, fases de anos e jogos a jogar sempre bem, é normal, acabei por conseguir consolidar-me na equipa, jogar, porque também não estava a ter os minutos que queria e depois é futebol, as coisas acabam por correr", começou por afirmar Trincão.
Durante a fase menos positiva da temporada, o jogador português teve sempre o apoio da família, amigos e até alguns adeptos do Sporting, isto apesar de considerar natural o grau de exigência que lhe era pedido. Mesmo em momentos de menor fulgor, Trincão sempre acreditou que seria apenas uma questão de tempo até dar a volta por cima.
"Tive a família, amigos, mesmo os adeptos sempre acreditaram em mim, por muito que, e era normal, exigissem de mim, e de qualquer um de nós, sempre tive muita consciência de que sabia que se jogasse e tivesse tempo ia conseguir dar a volta e fazer aquilo que eu queria, portanto, levo isso muito tranquilo", disse o português.
Trincão sempre viu as críticas como algo de natural no futebol, e pelas quais todos os jogadores passam, mais cedo ou mais tarde, até os melhores do mundo.
"Acredito que no futebol é normal, o próprio Cristiano e o Messi passaram por isso, não vou passar eu? Vamos passar todos, faz parte do futebol, aceito muito bem a exigência dos adeptos e do Sporting, que querem sempre ganhar e querem sempre o melhor. Sou mais um para ajudar e enquanto depender de mim vou fazer o máximo para que eles estejam felizes, é isso que é o meu trabalho", realçou.
Um dos seus defensores foi sempre o treinador Rúben Amorim. O '17' dos leões realça a confiança que, quer o técnico, quer o próprio Trincão sempre tiveram nas qualidades deste.
"Sempre acreditou em mim, sempre me deu confiança, disse para estar tranquilo, não me preocupar com as coisas. Sabia que tive sempre a confiança dele, sabia que ia-me dar a oportunidade de jogar e acho que isso é a maior prova de confiança que um treinador pode dar a um jogador. O mister sempre me deu essa confiança, portanto, só tento retribuir. Ele teve sempre muita confiança em mim, mas eu também sempre tive a certeza de que era capaz de fazer as coisas, porque sei aquilo que valho e sei da minha qualidade. Acreditava que era só uma questão de tempo", sublinhou.
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