O suspeito do atropelamento mortal junto ao estádio da Luz, em Lisboa, na véspera do dérbi lisboeta entre o Sporting e o Benfica vai estar, este sábado, diante de um juiz de instrução criminal para aplicação das medidas de coação.
Recorde-se que Luís Pina entregou-se às autoridades esta quinta-feira e foi detido e indiciado por homicídio simples.
O suspeito, Luis Pina, de 35 anos, entregou-se na sede da PJ, em Lisboa, acompanhado pelo seu advogado, Carlos Melo Alves, que acrescentou à Lusa que o seu constituinte irá ser ouvido sexta-feira, a partir das 14:00, em primeiro interrogatório judicial, por um juiz de instrução criminal, para aplicação de medidas de coação.
Um homem de 41 anos, de nacionalidade italiana, morreu na madrugada de sábado passado (dia 22) na sequência de um atropelamento e fuga junto ao Estádio da Luz, de acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), que foi chamada ao local depois de alertada para a existência de confrontos naquela noite.
Em comunicado entretanto divulgado, a PJ refere que deteve o suspeito do atropelamento mortal em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Ministério Público, tendo o mesmo ficado indiciado por um crime de homicídio consumado.
“Os factos ocorreram na madrugada do passado sábado, nas imediações do Estádio da Luz, em Lisboa, quando, na sequência de confrontos entre adeptos de dois clubes desportivos, o presumível autor terá atingido mortalmente a vítima, por atropelamento”, relata a nota da PJ.
O atropelamento mortal deu-se horas antes de um jogo entre o Sporting e o Benfica, da 30.ª jornada da I Liga, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
O homem era adepto do clube italiano Fiorentina e do Sporting. Os dois clubes, tal como o Benfica e outras entidades, lamentaram publicamente o sucedido.
Na terça-feira, a Polícia Judiciária recuperou o automóvel que terá sido utilizado no atropelamento mortal, segundo fonte policial.
O veículo, que foi encontrado na Amadora, foi rebocado para as instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, para ser sujeito a perícias.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já tinha anunciado a abertura de um inquérito que corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
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