O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Jaime Marta Soares, marcou para as 19h30 uma conferência de imprensa, na Altice Arena, em Lisboa, para explicar o funcionamento da AG de sábado.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da MAG indicou que o encontro com os jornalistas servirá para dar explicações, esclarecimentos e informações sobre o plano e a organização da reunião magna de 23 de junho, na qual um dos pontos a votação é a destituição do Conselho Diretivo, entretanto suspenso preventivamente, liderado por Bruno de Carvalho.
Os sócios do Sporting reúnem-se no sábado para a primeira Assembleia Geral (AG) de destituição da história do clube, na qual decidirão o futuro do presidente suspenso Bruno de Carvalho, legitimado há quatro meses por larga maioria.
A reunião magna, que teve de ser confirmada judicialmente, foi convocada com o objetivo de decidir a destituição de Bruno de Carvalho, figura central de uma crise que se agudizou com a perda do segundo lugar na I liga de futebol e a invasão de adeptos à Academia do Sporting, em Alcochete.
Bruno de Carvalho, que em fevereiro viu uma larga maioria de sócios legitimar o seu mandato - aprovando alterações aos estatutos e ao regulamento disciplinar, e a continuidade dos órgãos sociais – é o primeiro presidente a enfrentar a possibilidade ser afastado em quase 112 anos de história do clube.
Eleito em 2013 e reeleito em 2017, Bruno de Carvalho considerou, desde o início, que a AG é ilegal, classificou-a como “uma bomba atómica”, garantindo, mais tarde, que não marcará presença por “estar suspenso de sócio”.
A AG de destituição, que por questões logísticas decorrerá na Altice Arena, em Lisboa, foi convocada por Jaime Marta Soares em 24 de maio, numa altura em que presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) já tinha dito publicamente que se demitia sem, no entanto, formalizar o pedido.
Além da MAG, o clube ficou também sem quórum no Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD), e o Conselho Diretivo (CD), liderado por Bruno de Carvalho, perdeu seis membros.
A maioria dos pedidos de demissão surgiram logo após 15 de maio, que ficará para a história como o dia em que cerca de 40 adeptos ‘leoninos’ invadiram a Academia, agredindo vários futebolistas do plantel e elementos da equipa técnica e do staff.
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