Um grupo de sócios do Marítimo entregou hoje um requerimento, com cerca de 70 assinaturas, a solicitar uma Assembleia Geral (AG) para votar a destituição da atual direção do clube da II Liga portuguesa de futebol.

As assinaturas para a convocação da reunião magna extraordinária foram entregues por dois representantes deste grupo, Carlos Gonçalves e José Teixeira, nos serviços administrativos do clube, no Estádio do Marítimo, no Funchal.

A "ameaça real de queda para a Liga 3", a deterioração da "saúde financeira" dos 'verde-rubros' e a aplicação de verbas em "obras cuja necessidade é duvidosa" são alguns dos principais pontos do requerimento, que será agora avaliado pelo presidente da mesa da assembleia geral (PMAG), José Lino Tranquada Gomes.

Após a validação do requerimento, os signatários pedem que o PMAG convoque uma AG extraordinária, em que será votada a destituição dos atuais órgãos sociais e, caso seja necessário, a marcação de um ato eleitoral para eleger uma nova direção.

Em comunicado oficial, o presidente da direção, Carlos André Gomes, afirmou que não se pronunciará sobre o pedido de destituição enquanto as "assinaturas não forem validadas", realçando a importância de "dar tranquilidade à equipa de futebol.

O Marítimo disputa a II Liga portuguesa de futebol e, decorridas 23 jornadas, ocupa o 15.º lugar, com 25 pontos.

No domingo, os madeirenses visitam o FC Porto B, que é 16.º e está em posição de 'play-off', às 14:00, no Estádio Luis Filipe Menezes, em Vila Nova de Gaia.