O Sporting de Braga vai recorrer do castigo de um jogo à porta fechada e, se lhe for dada razão, colocará um processo contra a Liga de clubes e a Federação Portuguesa de Futebol, revelou hoje fonte do clube.
O Conselho de Disciplina (CD) da FPF castigou os minhotos com um jogo à porta fechada por não terem cedido as imagens do sistema de videovigilância (também conhecida por CCTV, sigla em inglês) do Estádio Municipal de Braga de vários jogos desde 2019, sendo que, devido à pandemia de covid-19, a presença de público nos estádios está atualmente interditada.
Aquele órgão federativo castigou ainda o clube bracarense com uma multa de quase 20 mil euros (19.278 euros).
Fonte do Sporting de Braga revelou que o clube vai apresentar um recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), mas como este não tem efeito suspensivo, irá cumprir o castigo no jogo com o Portimonense, da 17.ª jornada.
Caso o TAD lhes dê razão, os bracarenses colocarão um processo à Liga de clubes e à FPF por danos e prejuízos de imagem, acrescentou a mesma fonte.
Questionada por que razão essas imagens não foram cedidas, fonte do Sporting de Braga referiu que por "questões relacionadas com a Câmara Municipal de Braga", proprietária do estádio.
Segundo o Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), os clubes têm de colaborar com a justiça desportiva (Artigo 86.º A), facultando à Comissão de Instrutores, no prazo de dois dias, cópia das imagens do sistema de videovigilância do estádio, sendo este um dos deveres de organização dos jogos (Artigo 87.º A).
As multas previstas são agravadas em caso de reincidência.
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