A SAD do Sporting e a empresa Camacho & Nunes, especializada na recuperação de créditos, chegaram a acordo no processo de insolvência da SAD dos 'leões', por uma dívida de mais de meio milhão de euros, e encerraram assim o caso em tribunal.
A primeira audiência estava marcada para esta quarta-feira, mas com o acordo entre a SAD do Sporting e a empresa, o juíz declarou o caso encerrado e o processo de insolvência foi retirado.
Em março, foi noticiado que a Camacho & Nunes requereu a insolvência da SAD leonina devido a uma alegada dívida dos 'leões' a uma empresa que prestou serviços de bilhética em Alvalade, entre 2011 e 2012. Nessa altura, o montante acabou por ser cedido a crédito à Camacho & Nunes por valor inferior aos tais 511 mil euros, ficando a sociedade com o risco de tentar depois recuperar esse montante da alegada dívida.
O Sporting negou essa dívida e apresentou queixa-crime e uma participação junto da Ordem dos Advogados. Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do clube com o pelouro das infraestruturas no referido período, frisou em declarações ao jornal 'Record' que "não ocorreram quaisquer ‘serviços’ da dita empresa" enquanto esteve em funções, pois foram por si "dispensados de qualquer colaboração com o Sporting".
Para se defender, o Sporting chegou mesmo a enumerar os cinco maiores credores para explicar que nenhum deles pediu a falência do Sporting, porque a SAD lhes dá garantias de estabilidade.
"Nenhum dos cinco maiores credores da SAD alegou qualquer incumprimento, nem sequer recorreu a qualquer meio judicial para recuperar os seus créditos, o que é sintomático da seriedade e honorabilidade dos compromissos assumidos", pode ler-se na resposta dos verdes-e-brancos.
O mesmo documento revelava que a Sporting SAD deve mais de 56 milhões ao Novo Banco, mais de 29 milhões de euros ao Millennium BCP e a um banco alemão, 12 milhões de euros à Sporting Comunicações Plataformas e seis milhões de euros a um fundo de investimento irlandês.
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