O ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho foi acusado pelo Ministério Público de ser autor moral de crimes classificados como terrorismo e outros 98 ilícitos criminais, no âmbito da investigação sobre o ataque à Academia de Alcochete.

De acordo com partes do despacho de acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, a que a Lusa teve acesso, Bruno de Carvalho está acusado de 40 crimes de ameaça agravada, 19 de ofensa à integridade física qualificada, 38 de sequestro, um de detenção de arma proibida e crimes que são classificados como terrorismo, não quantificados.

Os mesmos crimes são imputados a Nuno Mendes, conhecido como Mustafá e líder da claque Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, que à data dos factos tinha as funções de oficial de ligação do Sporting aos adeptos, e que está em prisão preventiva desde 09 de outubro. Mustafá está também acusado de um crime de tráfico de droga.

Em 15 de maio, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram alguns jogadores, membros da equipa técnica e outros funcionários. A GNR deteve no próprio dia 23 pessoas e efetuou, posteriormente, mais detenções, que elevaram para 40 o número de arguidos, dos quais 38 estão em prisão preventiva.

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