O FC Porto recebe na segunda-feira o Tondela, no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a 14ª jornada do campeonato nacional. Esta tarde, Sérgio Conceição fez a antevisão ao encontro e garantiu que a equipa vai entrar para ganhar.
Jogar em casa
"Todas as equipas acham que podem fazer golos no Dragão, assim como nós achamos da casa dos adversários. O que temos que nos preocupar é em dar uma boa resposta e fazer com que isso não aconteça. Queremos estar bem defensivamente e fazer golos para ganhar o jogo."
Vitória do Benfica pressiona?
"A pressão faz parte do jogo, da vida. Nós temos um jogo amanhã para tentar ganhar, temos que estar a um muito bom nível para o conseguir. Conhecemos o trajeto fora deste adversário, ganhou em campos complicados. Temos que olhar para isso, conhecendo bem o adversário e pondo o foco na nossa equipa. A pressão somos nós que criamos a nós próprios, porque representamos um clube histórico, que está habituado a ganhar. Temos que fazer o nosso trabalho e tentar ganhar todos os jogos para em maio se fazerem as contas."
Consistência
"Estivemos já, em alguns jogos, num nível bom. O jogo da Liga Europa resumiu um pouco o comportamento da equipa. Não podemos dissociar o processo ofensivo do defensivo. Analisámos e percebemos o que temos que trabalhar. Passámos em primeiro na fase de grupos, mas há situações que temos que melhorar, nomeadamente na dinâmica de jogo. Se tivermos uma dinâmica de jogo mais forte, defensivamente estaremos melhor posicionados para, quando perdermos a bola, não estarmos desequilibrados. Há coisas a trabalhar e estamos atentos a elas."
Equipa melhor fora que em casa
"Está por dizer que quase todos os jogos são competitivos, em que as equipas estão cada vez mais preparadas, e que dificultam muito a vida aos adversários. A forma como temos conseguido tornear esses problemas fora de casa tem sido mais do que no Dragão. Cada jogo tem a sua história e dá problemas diferentes, e é a partir daí que trabalhamos. Percebemos que, por vezes, não é só a estratégia que está em casa. O que conta são as individualidades e a capacidade de desequilibrar. A qualidade do plantel é inequívoca, existe. Tenho um plantel extremamente equilibrado, que me dá garantias, mas nalguns momentos não tem vindo essa inspiração que faz a diferença."
Testes no ataque
"Muitas das vezes as pessoas não veem o que é feito aqui... Temos cinco avançados e mais um ou outro jogador que também pode jogar na frente, e, apesar de todos terem algumas semelhanças, são todos diferentes e passam por momentos de forma diferentes. Há uma série de situações que colocamos em cima da mesa. Não andamos aqui a fazer experiências a ver se dá certo. Temos convicção daquilo que fazemos."
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