O Santa Clara disse hoje que vai resolver com a “maior brevidade possível” a ausência da demonstração da inexistência de dívidas salariais junto da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), justificando a falha com questões administrativas.

Em comunicado de imprensa, os açorianos avançam que “a situação será regularizada e resolvida com a maior brevidade possível” face à notificação da Liga devido à ausência do comprovativo de regularização salarial.

O Santa Clara justifica a ausência da demonstração com “questões dos foros jurídico/administrativo”, que “ultrapassam” a SAD insular e que têm “origem nos mais diversos constrangimentos financeiros” com que a “administração se deparou desde o início das suas funções”.

“O valor a regularizar circunscreve-se ao último mês”, lê-se no comunicado da SAD que é presidida por Ismail Uzun desde agosto.

Boavista e Santa Clara, ambos da I Liga, e Académica, do segundo escalão, falharam a demonstração a inexistência de dívidas salariais junto da LPFP entre setembro e novembro, anunciou hoje o organismo.

Em comunicado, a LPFP informa que 31 sociedades desportivas, duas das quais com equipas B, comprovaram a inexistência de dívidas, assinalando Boavista, Santa Clara e Académica como exceções, tendo os clubes agora 15 dias para demonstrarem a regularização dos salários.

“Em cumprimento do previsto no n.º 5 do artigo 78.º - A do Regulamento de Competições da LPFP, foram notificados o Boavista, o Santa Clara e a Académica para, no prazo de 15 dias, fazerem demonstração do cumprimento salarial dos referidos meses”, lê-se no comunicado do organismo que rege as competições profissionais de futebol.

Após 15 jornadas, o Boavista ocupa o nono lugar da I Liga, com 15 pontos, mais dois do que o Santa Clara, 14.º colocado, enquanto a Académica segue na 17.ª e penúltima posição da II Liga, com os mesmos sete pontos do lanterna-vermelha Varzim.