Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, pediu esta segunda-feira, "civismo e espírito de solidariedade" aos adeptos na hora das celebrações dos títulos ainda em disputa.
"Nos próximos dias, teremos o desenlace, quer do Campeonato Nacional de Futebol, quer da Taça de Portugal. Conhecemos bem a forma como os adeptos tradicionalmente celebram esses acontecimentos. Sucede que, desta vez, fruto da situação em que vivemos, tenho que apelar ao civismo e ao espírito de solidariedade de todos para que compreendam que o que foi conseguido nos últimos meses na cidade, a pulso, com muitos sacrifícios individuais, tem de ser continuado. É por isso mesmo que faço daqui um apelo, para que todos se saibam comportar, com civismo, cumprindo as leis em vigor, numa situação tão difícil para o país", disse o autarca num vídeo publicado nas redes sociais.
Rui Moreira, que apela também ao papel da comunicação social na prevenção de aglomerações, termina desejando que "cada um de nós, de acordo com as suas opções e preferências clubísticas, possa celebrar, mas celebrar da forma civilizada como temos sabido celebrar neste tempo tão difícil que vivemos".
O FC Porto só precisa de pontuar quarta-feira na receção ao Sporting para carimbar o seu 29.º título, mas pode entrar campeão no 'clássico' da 32.ª jornada da I Liga de futebol se, na véspera, o Benfica 'escorregar'.
As duas equipas entram no Estádio do Dragão separadas por expressivos 17 pontos, com vantagem para os comandados de Sérgio Conceição, que lideram a I Liga, com 76, contra 68 do Benfica, segundo classificado, e 59 do conjunto de Alvalade, terceiro.
Com quatro vitórias seguidas, os ‘dragões' viram aumentar para oito pontos a vantagem sobre os ‘encarnados' e até podem festejar na terça-feira, acomodados no ‘sofá', se os ainda campeões não vencerem em casa o Vitória de Guimarães.
O ‘clássico' da 32.ª jornada está agendado para quarta-feira, no Estádio do Dragão, a partir das 21:30.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 569 mil mortos e infetou quase 13 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.662 pessoas das 46.818 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
*Artigo atualizado e corrigido às 20h48
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