Na conferência após a vitória frente ao Nacional, Rúben Amorim revelou a pressão feita por parte da Liga de Clubes para que o Sporting jogasse na data prevista, a passada quinta-feira, independentemente das condições.
O técnico dos leões explicou que aquando da impossibilidade do avião da equipa aterrar no Funchal, o que levou o Sporting para Porto Santo na quarta-feira, a equipa recebeu várias chamadas de Helena Pires, diretora executiva da Liga, para que a equipa voltasse a tentar a aterragem no Funchal.
" Nós sabíamos que tínhamos aqui uma tempestade, havia um alerta vermelho e mesmo assim viemos. Tentámos aterrar no Funchal e não conseguimos, foi um momento difícil dentro do avião, depois parámos em Porto Santo. Recebemos muitas chamadas da Dra. Helena da Liga a dizer que tínhamos de aterrar, que tínhamos de ir ao Funchal, que tínhamos de tentar, uma pressão enorme para haver jogo, parecendo que nós é que não queríamos aterrar, como se nós pilotássemos o avião. Isso tudo condicionou, acabámos por jogar, porque nós somos os primeiros interessados em que haja jogo, porque temos um calendário muito apertado", disse.
Também ontem o técnico diz que o Sporting voltou a ser pressionado para jogar, apesar da clara falta de condições para a prática de futebol.
"Ontem chegamos aqui e sentiu-se muita pressão para jogar, como se fossemos nós que não quiséssemos jogar. Estaríamos preparados para jogar em qualquer situação, como se provou hoje. Tirando o vento - o vento era impossível - acho que não há uma pessoa aqui que estivesse no estádio que dissesse ' há condições para jogar futebol'. Não havia! Por mais que me digam que o futebol é de inverno, não haviam condições. Mesmo hoje as condições não são ideais para o futebol. (...) Como se viu tudo acabou bem, muita pressão para jogarmos, jogámos e o Sporting ganhou", concluiu.
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