Presidente do V. Guimarães e o castigo do 'caso Marega': "É uma estranha forma de justiça"

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Miguel Pinto Lisboa diz estranhar o timing do anúncio do castigo.
Presidente do V. Guimarães e o castigo do 'caso Marega':
Miguel Pinto Lisboa Vitória SC

O Vitória de Guimarães vai recorrer do castigo do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por causa dos incidentes com Marega no jogo contra o FC Porto de 16 de fevereiro de 2020.

O CD puniu os minhotos com três jogos à porta fechada e uma multa de 53.500 euros no âmbito do processo relativo aos insultos racistas dirigidos a Marega no Estádio D. Afonso Henriques, sendo que o clube vai começar já a cumprir o castigo esta época - ainda receberá o Famalicão e o Benfica.

Em declarações ao jornal A Bola, Miguel Pinto Lisboa, presidente do Vitória, diz estranhar o timing do anúncio do castigo.

"A assessoria jurídica do Vitória vai, obviamente, interpor recurso da decisão do Conselho de Disciplina, porque discordamos dos fundamentos da mesma e não podemos aceitar que na falta de sustentação para acusações individuais se crie um estigma sobre uma entidade coletiva e se penalizem todos aqueles que dela fazem parte", começa por afirmar.

"É uma estranha forma de justiça e também nos parece no mínimo curioso o timing da decisão, dois dias úteis após o jogo com o Moreirense, sabendo-se que se tivesse surgido antes abriria uma janela para o cumprimento da suspensão de três jogos à porta fechada ainda esta temporada, mas o que de forma alguma alteraria a decisão de avançar com a contestação para o TAD", acrescenta.

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