"Keizer teve dificuldades em adaptar-se ao futebol português. Houve sinais. A forma como se perdia ou se controlava os jogo e entendemos que, apesar dos títulos, estava na hora. Adeptos do futebol querem é ganhar mas ando na rua e os adeptos dizem-me 'olhe para os nossos rivais, para a máquina do rival da Segunda Circular'. Eu olho e digo que já vi. Faço então a pergunta: Quantos anos começaram eles a montar? A nossa máquina está a ser montada desde o dia 1. Não é numa época nem duas", explicou o presidente do Sporting, em entrevista à SIC.
Frederico Varandas explicou ainda que a “máquina” do Sporting ainda está a ser montada, falando da “sobrevivência do Sporting."
"Apesar de termos vencidos dois títulos a época passada a situação não ficou resolvida. A grande vitória desta direção foi o que foi conseguido este ano, evitando a falência do clube e voltando a investir na formação. Sporting não é desta direção e merece futuro. É preciso coragem para tomar medidas que não são para me perpetuar muitos anos. Estou aqui para o bem do Sporting, não fazer mandatos atrás de mandatos. Falamos da sobrevivência do Sporting."
O líder do clube leonino comentou ainda a ausência de Pedro Mendes, autor de um grande golo na Liga Europa diante do PSV, no campeonato português.
"É preciso contar a história, não é por marcar golaços. Ele já fez vários golaços. Quem faz a escolha dos jogadores na pré-época é o treinador. Keizer não acreditava em Pedro Mendes. Uma opinião... quando Keizer sai, no último dia de apresentação das listas houve muitas decisões nesse dia em contrarrelógio. Se tivéssemos as condições atuais, faria todo o sentido tê-lo nessa lista. Fizemos um trabalho muito bom mas não foi perfeito, cometemos vários erros. A escolha foi do treinador mas havia de mudar logo a lista sem o novo treinador estar escolhido. Mas não é por aí que as coisas vão correr mal."
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