“A interdição ao estádio para treinos não é nova, já aconteceu no passado, mas também, se quisermos ser verdadeiros àquilo que nós vemos ou vimos no passado, houve relvados muito piores que o do Marítimo e não foram tão penalizados. A Liga não teve tantos olhos em cima desses relvados em muito pior estado do que este”, recordou Carlos Pereira. frisando: “Os olhos estão mais virados para qualquer penalização que queira ser feita ao Marítimo, fruto da irreverência e contestação.”
O líder ‘verde rubro’ afirmou que gostaria que “a Liga tivesse os mesmos olhos e a mesma perspicácia em relação às comissões de avaliação dos orçamentos de cada um” e que tivesse para com os outros “a mesma visão que tem tido para com o relvado do estádio dos Barreiros”.
Quanto às condições do relvado que terminou na temporada transata em último lugar no 'ranking' da I Liga com 2,95 pontos, o dirigente apontou o “calor que se tem feito sentir na região, o efeito estufa e as novas pragas” como os principais fatores para as condições da relva.
“Naquela semana o relvado estava em condições e, em três dias, ele piorou, porque houve um fungo que atacou durante a noite em vez de ser durante o dia como costuma ser normal”, expôs Carlos Pereira, referindo-se ao tempo que antecedeu ao encontro entre Marítimo e Boavista, no domingo, para a Taça da Liga.
A comissão técnica da Liga estará na Madeira na segunda-feira para avaliar as condições do relvado.
O conjunto insular dá o pontapé de saída no campeonato, em casa, diante do Sporting de Braga, no sábado (07 de agosto), às 20:30.
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