Pinto da Costa respondeu a algumas questões dos jornalistas, esta terça-feira, à margem da apresentação do novo quadro financeiro da SAD do FC Porto. Questionado sobre a renovação de Sérgio Conceição, o presidente dos 'dragões' reiterou que o assunto será resolvido no final do campeonato.
"O campeonato ainda não acabou, embora já esteja definida a nossa classificação. O último jogo será encarado com a mesma seriedade que todos os outros. Depois disso vamo-nos sentar para conversar", disse Pinto da Costa, à margem da apresentação da situação financeira da SAD do FC Porto.
Ainda assim, o dirigente dos ‘dragões' garantiu que a próxima época "já está a ser pensada", revelando que além das já planeadas vendas de Danilo, para os franceses do Paris Saint-Germain, e Vitinha, para os ingleses do Wolverhampton, avaliadas em 36 milhões de euros, o FC Porto não terá a "pressão" de transferir mais ativos.
"A próxima época já está a ser pensada e as boas perspetivas [financeiras] tiram, sobretudo, a pressão de vender. Para além dos dois jogadores já referidos, não temos necessidade de ceder atletas que não queiramos ceder", afirmou Pinto da Costa.
O presidente do FC Porto garantiu, ainda, que a não renovação de contrato com o avançado Marega, que já anunciou que nas próximas três época vai jogar no Al-Hilal, da Arábia Saudita, não esteve relacionada com a necessidade fazer cortes salariais no plantel.
"[O Marega] Tinha um salário alto, mas é público que vai ganhar 15 milhões de euros ‘limpos' em três anos. Isso custaria mais 30 milhões ao FC Porto [devido a impostos]. Não é preciso ser um especialista para perceber que seria inviável", explicou Pinto da Costa.
Sobre o regresso do público aos estádios de futebol na próxima época, o líder do emblema azul e branco disse "não estar otimista" e não evitou críticas às permissões dadas a outros eventos.
"Há dias anunciaram o regresso do público, depois disseram que já não ia haver, mas, entretanto, haverá público neste estádio numa prova da UEFA e na final da Taça de Portugal já não terá adeptos. O que passa na cabeça de algumas pessoas é imprevisível. Ainda hoje vi na cidade anunciar concertos num pavilhão fechado, onde vão estar mais de 1.000 pessoas, mas ter essas mesmas pessoas num estádio aberto já não permitido. Não tem lógica", rematou Pinto da Costa.
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