O treinador do Paços de Ferreira disse esta quinta-feira encarar a receção ao Boavista com "grande responsabilidade", advertindo para os perigos das segundas bolas, no jogo da 20.ª jornada da I Liga de futebol, sexta-feira.
Em conferência de imprensa, Pepa identificou no Boavista "um ‘ADN’ de agressividade positiva, aliado a um apoio muito forte dos adeptos em todos os campos", afirmando que cabe ao Paços encontrar as soluções para ultrapassar as dificuldades e chegar à vitória.
"Cabe-nos encontrar os caminhos e estar muito precavidos para a segunda bola e a reação à perda, porque a maioria dos golos nasce dessas situações de erros individuais, transições e bolas paradas", disse Pepa.
O técnico pacense disse ver no Boavista "uma equipa que não se sente desconfortável sem bola ou de frente para o jogo" e que é "fortíssima nas transições e bolas paradas", apresentando pontos de contacto com o sistema antes desenvolvido por Lito Vidigal, substituído por Daniel Ramos.
"Aquilo que vimos do Boavista agora era um sistema diferente, em ‘4x3x3’, assumido publicamente pelo Daniel [Ramos], mas a verdade é que os resultados não estavam a surgir. Há algum conforto da equipa neste sistema (‘5x4x1’), não vou chamar antigo, mas que já tinha sido utilizado, sempre com ‘nuances' e dinâmicas diferentes, de acordo com as ideias do Daniel, e a equipa voltou às vitórias", afirmou.
O Boavista venceu os dois últimos encontros e não sofreu qualquer golo, mas Pepa garantiu que o Paços "encara cada jogo com grande responsabilidade" e "sempre focado nos três pontos".
O central Marco Baixinho, a cumprir castigo, é a única ausência confirmada no plantel à disposição de Pepa, subsistindo dúvidas sobre a utilização do lateral direito Bruno Santos, ausente por lesão nos últimos três encontros.
O Paços de Ferreira, 16.º classificado, no limite da permanência, com 16 pontos, defronta o Boavista, oitavo, com 25, no estádio Capital do Móvel, na sexta-feira, a partir das 20:30, em jogo da I Liga.
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