O primeiro-ministro lembrou hoje Eusébio como «um génio do futebol, um atleta de excelência e um homem generoso e solidário» e apontou-o como «um exemplo de profissionalismo, de determinação».
«Foi com profundo pesar e um agudo sentimento de perda que recebi a noticia da morte de Eusébio da Silva Ferreira. Eusébio levou a bandeira de Portugal e o nosso orgulho aos quatro cantos do mundo», lê-se numa mensagem do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, acerca da morte de Eusébio.
Sublinhando que «com o seu talento, com a sua dedicação, com o seu carisma», Eusébio representou todo o povo português na vontade de «romper o isolamento e de se afirmar no mundo», o primeiro-ministro lembra o exemplo dado pelo futebolista.
«Um génio do futebol e um exemplo de humildade, um atleta de excelência e um homem generoso e solidário, Eusébio foi para todos os adeptos do desporto, bem como para todos os Portugueses, um exemplo de profissionalismo, de determinação e de devoção às cores nacionais e do Sport Lisboa e Benfica», refere Pedro Passos Coelho.
Na mensagem, o primeiro-ministro destaca também a forma como Eusébio sempre respeitou os adversários e o seu companheirismo para com os colegas.
«Com Eusébio, e com as memórias da Pantera Negra a dominar os relvados, o desporto, o País, a nossa história e a nossa ambição coletiva misturam-se. Essa memória nunca se apagará», acrescenta Pedro Passos Coelho, endereçando as suas condolências à família de Eusébio, bem como a toda a comunidade benfiquista.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04h30 vítima de paragem cardiorrespiratória, disse à agência Lusa fonte do clube.
O "Pantera Negra" foi eleito o melhor jogador do Mundo em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos. Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
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