Hulk foi o centro das atenções na partida desta noite. Não só pelo seu regresso aos jogos da primeira Liga, três meses depois, mas também pelas suas deambulações no terreno, pelos seus sprints e principalmente pelo golo que marcou e pelos que deu a marcar.
A equipa do FC Porto surgiu na primeira parte dominadora, mas com um futebol muito rendilhado, passes e mais passes, sem a necessária velocidade e eficácia na hora de marcar.
As excepções eram Ruben Micael e o incrível Hulk, este último mostrou uma enorme fome de bola.
Foi sem surpresa que foi dos pés do “incrível” que saíram alguns dos remates mais perigosos dos dragões na primeira parte e foi também dos pés deste que saiu o cruzamento que originou o primeiro golo do FC Porto.
O brasileiro, na cobrança de um livre, fez um cruzamento tenso com conta, peso e medida, e Rolando cabeceou para o fundo das redes e Bruno Alves.
O Belenenses jogava em sofrimento, as coisas saiam sempre com muito esforço e por isso Helton não era incomodado. Os principais problemas que o guardião brasileiro teve foram principalmente por culpa própria, fruto da sua intranquilidade.
Se o Belenenses parecia demasiado inofensivo quando o resultado estava zero a zero, então depois de sofrer um golo, os azuis do Restelo desapareceram da partida.
No segundo tempo, a partida voltou a ter sentido único com Hulk a protagonizar o grande momento.
O brasileiro recebeu a bola na direita, acelerou por ali fora, flectiu para o centro do terreno, tirou as medidas à baliza de Bruno Vale e apontou um grande golo.
Claro que isto tudo foi feito em grande velocidade, com os defesas do Belenenses sem argumentos para travar o jogador do FC Porto.
Na restante segunda parte, os dragões ainda foram tendo algumas oportunidades de golo mas estando a ganhar por 2-0, abrandaram completamente o ritmo de jogo.
Mesmo assim, ainda houve tempo para mais um golo. Falcao ao seu melhor estilo aproveitou um cruzamento do suspeito do costume, Hulk, e cabeceou para o fundo das redes da baliza de Bruno Alves.
Na equipa do Belenenses, António Conceição bem gesticulava a partir do banco, mexia na equipa como podia, tentava motivar os seus jogadores mas nunca teve grande sucesso.
Lima era o mais inconformado. O avançado ainda teve nos pés a oportunidade de reduzir para o Belenenses mas Helton resolveu da melhor forma, nas duas ocasiões em que foi posto à prova.
Com esta vitória, o FC Porto soma 50 pontos e fica a cinco do segundo lugar, onde está instalado o Sporting de Braga.
Já o Belenenses está completamente condenado à descida à segunda Liga. Os azuis do Restelo estão em último lugar, com 14 pontos, a longínquos nove da zona de manutenção.
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