O treinador Moreno afirmou hoje que é importante o Vitória de Guimarães derrotar o Rio Ave, na 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, para ultrapassar os 48 pontos e consumar o acesso à Liga Conferência Europa.
Sexto classificado, com 47 pontos, o Vitória de Guimarães está a um do quinto classificado, Arouca, tem mais um do que o sétimo, Desportivo de Chaves, clube que já confirmou não se ter inscrito para as provas da UEFA, e mais quatro do que o oitavo, Famalicão, pelo que assegura a segunda presença europeia consecutiva se triunfar em Vila do Conde.
“É um jogo importante, porque nos pode permitir passar a marca dos 48 pontos, que traçámos lá atrás. Depois, há esse objetivo de poder chegar já às competições europeias. Preferimos estar nesta luta do que já ter o campeonato feito. Somos os grandes responsáveis por estar a lutar por este objetivo”, realçou, na antevisão ao desafio marcado para as 15:30 de domingo.
Caso vença, a equipa de Guimarães alcança a terceira vitória seguida no campeonato e passa a somar 26 na segunda volta, registo que lhe permite superar os 24 da primeira volta, mas o técnico avisou que a equipa da foz do Ave é “um adversário competente” e lembrou que o vento pode “condicionar o jogo” em Vila do Conde, mesmo sem ser “desculpa” para qualquer que seja o resultado.
Convencido de que os triunfos dão “mais confiança” e “mais alegria” às semanas de trabalho, Moreno reconheceu que os vimaranenses devem ser “mais regulares” na fase final da I Liga em comparação com períodos anteriores e pediu “equilíbrio” aos seus pupilos.
“O grupo que se apresentar vai querer muito ganhar o jogo, ser competente, mas não podemos garantir que não há um retrocesso [face aos dois jogos anteriores]. (…) Faltam três jornadas, para as equipas que têm objetivos, os jogos tornam-se mais difíceis”, referiu.
A propósito de uma eventual renovação do contrato que o liga ao Vitória, o ‘timoneiro’ defendeu que a questão “não é importante” neste momento, até porque tem mais um ano de contrato, até junho de 2024, e vincou que, ao longo da temporada, a sua liderança sempre se pautou pelo “equilíbrio”.
“Não está cá um homem perdido ou desequilibrado. Provei isso ao longo do ano. As duas vitórias consecutivas não tiveram nada a ver com o que falei após o jogo com o Sporting [acusar os jogadores de se comportarem como “meninos mimados”], mas sim ao facto de termos um bom plantel, que deu respostas. Não tenho duas formas de liderar. Para mim isso não é ser mau treinador, mas ser mau homem. Posso não ser um bom treinador, mas não sou mau homem”, frisou.
O técnico admitiu reunir-se com a administração da SAD no final da época para ambas as partes “perceberem o que é o melhor para o clube” e mostrou-se satisfeito com a renovação do contrato do guarda-redes e capitão Bruno Varela até junho de 2026, oficializada na sexta-feira.
“Para mim significa muito [a renovação], porque é tudo aquilo que um treinador deseja. É um fantástico capitão, um excelente guarda-redes, com um rendimento que todos conhecemos. Dá muito conforto ao treinador e aos adeptos perceberem que têm um grande capitão e profissional na baliza.”, assinalou.
O Vitória de Guimarães, sexto classificado da I Liga portuguesa, com 47 pontos, defronta o Rio Ave, 12.º, com 39, no Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde, a partir das 15:30, com arbitragem de Miguel Nogueira, da Associação de Futebol de Lisboa.
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