O Moreirense veio a público esclarecer a presença do empresário de jogadores, Pedro Pinho, no interior do seu estádio, durante o jogo com o FC Porto, da 29.ª jornada da I Liga. Vítor Magalhães, presidente do clube, explicou ao jornal 'ABola' que Pedro Pinho solicitou um convite para ver o jogo com os Dragões, pedido esse que foi atendido.

"Temos direito a oito convites. São 16 credenciais, mandámos oito convites ao FC Porto e nós temos direito a outras oito. Ao FC Porto foram enviados os oito pedidos. Não conheço o Pedro Pinho, conheci e muito bem o seu pai, antigo presidente do Rio Ave [José Maria Pinho]. Através de uma mensagem, dele ou alguém próximo dele e de nós, não me lembro exatamente da mensagem que recebi, perguntaram se havia hipótese de ceder uma credencial. Perguntei ao responsável por esse departamento se sobrara. Tínhamos uma de sobra e cedemos", explicou o líder dos Cónegos, frisando que esta é uma prática comum.

"Não é a primeira vez que o Pedro Pinho vem a Moreira de Cónegos acompanhar o FC Porto, nem será a última. Todos sabem que ele é do FC Porto, próximo do clube. É agente de futebol, mas nunca meteu nem tirou nenhum jogador do Moreirense, nem nunca vendeu nenhuma atleta do Moreirense", completou.

O Ministério Público vai abrir um inquérito à agressão a um repórter de imagem da TVI, ocorrida depois do jogo entre o Moreirensee e o FC Porto, confirmou hoje ao SAPO Desporto fonte oficial da PGR.

Na segunda-feira, depois do encontro da 29.ª jornada do campeonato, que terminou empatado 1-1, um jornalista foi agredido nas imediações do estádio do Moreirense, em Moreira de Cónegos, de acordo com imagens transmitidas pelo próprio canal de televisão.

No dia de hoje, além da TVI, várias entidades, como a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o Sindicato dos Jornalistas (SJ), a Associação dos Jornalistas de Desporto (CNID), a Associação Nacional de Agentes de Futebol (ANAF) e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), juntamente com os clubes Sporting e Benfica, repudiaram a agressão.