Na conferência de imprensa depois do desaire sofrido no terreno do Sporting, por 4-0, na 34.ª e última jornada do campeonato, Mário Silva realçou que tinha “total abertura e disponibilidade para renovar”, tendo mesmo chegado a acordo verbal para o mesmo.
“Quando dou a minha palavra, dou mesmo. Honrei a minha palavra até hoje. Há uma semana, fechámos acordo e só faltava formalizar, com a assinatura do presidente. Até hoje, não assinou. Foi adiando de dia para dia e saíram notícias de novos investidores, que tinham como objetivo trazer um novo treinador. Provavelmente, foi por isso que nunca surgiu a assinatura do presidente”, acusou o treinador portuense, de 45 anos.
O ‘timoneiro’ da formação insular revelou não ser fácil ver notícias destas acerca de si, mas garantiu estar a explicar a verdadeira versão dos factos: “Quem disser o contrário, está a mentir. Quando há investimentos privados nas empresas, estamos sujeitos, mas não escondo que foi e é uma surpresa para mim”, acrescentou o ex-futebolista.
Mário Silva agradeceu a jogadores, equipa técnica, todos os departamentos do clube e adeptos, garantindo que os guardará no coração “para sempre” e destacando o sétimo lugar na classificação – “a segunda melhor na história do clube” – e também o recorde de invencibilidade caseira, finalizando esta segunda volta sem derrotas em São Miguel.
“Não terminámos a época como queríamos, mas, com tanta instabilidade e dificuldade, salários e prémios em atraso, terminar na sétima posição acredito que seja como um título ganho. Guardarei para sempre o Santa Clara no coração”, reforçou o treinador.
O treinador pegou na equipa a meio da temporada e efetuou um total de 18 partidas, nas quais somou cinco vitórias, nove empates e quatro derrotas, uma delas nas meias-finais da Taça da Liga, tendo terminado a I Liga no sétimo posto, com 40 pontos somados.
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