Em declarações à Agência Lusa, o líder federativo considerou que "há que parar para pensar e, de forma concertada, encontrar soluções para pôr cobro à violência que mina e descredibiliza a imagem do futebol português e do próprio país".
"Este é, então, o momento de todos assumirmos as nossas responsabilidades e tomarmos medidas enérgicas, que podem e devem passar pelo endurecimento das medidas sancionatórias a tomar contra quem faz dos jogos de futebol um palco de violência", afirmou.
Gilberto Madail lembrou que, "em pouco mais de uma semana", aconteceram "espectáculos degradantes" no encontro entre o Lousada e o Boavista, da II divisão, antes da partida entre o Sporting e o Atlético de Madrid, da Liga Europa, e na final da Taça da Liga, entre FC Porto e Benfica.
Para o líder federativo, estes incidentes foram "protagonizados por quem continua a utilizar o futebol como expediente para libertar as suas frustrações e comportamentos irracionais, reveladores de uma total falta de urbanidade e respeito".
"Fiquei chocado, triste e preocupado com os graves incidentes que antecederam o jogo da final da Taça da Liga, entre o Benfica e o FC Porto, que teve lugar no Estádio Algarve. As imagens que correram o país, este domingo, envergonham e empobrecem o futebol português e não podem deixar de merecer o meu mais profundo repúdio e veemente condenação", referiu.
Além de incidentes entre adeptos na auto-estrada para o Algarve, a polícia foi obrigada a investir sobre a claque do FC Porto à chegada ao Estádio Algarve.
Ao intervalo da final da Taça da Liga, os adeptos do FC Porto arremessaram cadeiras para a baliza, que iria ser defendida por Quim, do Benfica.
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