Declarações de Luís Freire, treinador do Nacional, à Sport TV, após a derrota diante do Moreirense (0-1), no Estádio da Madeira, da 14.ª jornada da I Liga.
"Tivemos cinco ou 10 minutos iniciais onde o jogo está dividido e equilibrado. Depois, dos 10 aos 30 minutos, o Moreirense acaba por pegar no jogo e isso não me agradou. Tiveram 20 minutos de maior iniciativa e nós mais baixos. Tiveram cinco cantos seguidos, com muita bola parada e com a bola a rondar a nossa baliza, com algum 'frisson', mas sem grandes oportunidades de golo, mas com remates exteriores. Nesse período tiveram ascendente no jogo."
"A partir desse momento, nós começamos a criar algumas oportunidades de golo e duas clarissímas no final da primeira parte, com o Kenji e com o Riascos. O Riascos tem a baliza praticamente deserta e a bola sai ao lado e o Kenji isolado. Estava 0-0 ao intervalo e nós tivemos as melhores oportunidades, mas o adversário teve algum domínio nos 30 minutos iniciais."
"Ao intervalo, mostrámos aos jogadores que com mais intensidade e confiança acabaríamos por criar oportunidades, porque havia espaços para explorar. Na segunda parte, estivemos mais na iniciativa e o adversário mais na expectativa. Acabámos por criar oportunidades de golo gritantes e, logo a seguir, passados dois ou três minutos, sofremos um golo de livre. Acaba por ser muito penalizante para nós essa situação. No mínimo dos mínimos, um empate era o resultado justo. Não estamos satisfeitos com o resultado e com os primeiros minutos, mas estamos satisfeitos por ter conseguido criar oportunidades. Fizemos 18 remates."
"Temos de levar as coisas boas, trabalhar e ser fortes sobre elas e quando tivermos ocasiões, fazer golo para sermos felizes."
"A atitude dos jogadores foi sempre a máxima. Não começou a correr bem, mas eles tentaram, mas o adversário teve mérito também. O Moreirense acabou por ser premiado pelo golo que marcou e nós penalizados pelos que não fizemos."
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