A direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) defende a manutenção da fórmula de distribuição das verbas de solidariedade da UEFA para os clubes da II Liga, anunciou hoje o organismo.
A manutenção do espírito subjacente à distribuição das verbas de solidariedade foi manifestada, de forma unânime, pela direção da LPFP, antecipando a proposta que será votada na terça-feira, em Praga, pelo Comité Executivo da UEFA.
Na base desta tomada de posição da direção da LPFP está “o princípio inalienável de procurar o equilíbrio financeiro entre todos os clubes participantes nas competições profissionais”, impedindo o aumento do ‘gap’ entre os que competem nos dois principais escalões.
“Tendo em conta a realidade do futebol profissional [em Portugal], à exceção dos clubes que normalmente acedem às competições europeias, todos os outros têm oscilado entre presenças nos dois escalões”, refere o organismo em comunicado.
A intenção unanimemente demonstrada pelos clubes que compõem a direção da LPFP surge dias antes da reunião do Comité Executivo da UEFA, em Praga, em que será discutida e votada uma proposta que pode alterar as regras do mecanismo de distribuição das verbas da UEFA.
A proposta relativa à distribuição da verba de solidariedade, que será substancialmente aumentada, deixa a decisão sobre o tema para os emblemas da principal divisão de cada país, no caso concreto de Portugal nas mãos dos clubes da I Liga.
“A direção da LPFP continuará a defender o mérito desportivo e o ‘competitive balance’, e para isso é fundamental a equidade na redistribuição das referidas receitas, como forma de reduzir as assimetrias entre os clubes”, adianta.
Assim, a LPFP acredita que, “respeitando sempre as limitações impostas pela decisão do Comité Executivo da UEFA, vingará o firme compromisso de todos os clubes que competem no futebol profissional, em nome da solidariedade e da equidade, princípios que, cada vez mais, têm regido as relações entre todas as sociedades desportivas”.
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