As sociedades desportivas hoje representados na assembleia geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovaram a redução do número vagas para as equipas B que podem participar na II Liga, passando de seis para cinco.
Atualmente, até são cinco as formações B que competem no segundo escalão, mas o regulamento contemplava a existência de seis vagas, devido à presença do Marítimo B, que entretanto desceu aos campeonatos não profissionais.
Com esta alteração, que entra já em vigor na próxima temporada, a quota de equipas B na II Liga não pode assim exceder as cinco.
No novo modelo hoje aprovado na reunião que aconteceu na sede do organismo, no Porto, ficou também decidido que a renovação da inscrição destas formações B terá de ser feita de dois em dois anos, em vez do período de três anos que vigorava.
Ainda no que diz respeito às equipas B, ficou decidido estabelecer uma taxa de participação de 50 mil euros, que será distribuída, equitativamente, pelos restantes conjuntos que participam na II Liga, havendo a obrigatoriedade do processo de inscrição para estas equipas ser feito até 10 de maio.
Sónia Carneiro, diretora executiva da LPFP, reiterou que o surgimento de um campeonato sub-23, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, não vai colidir com relevância da participação das equipas B na II Liga.
"A II liga é uma competição profissional e o campeonato sub-23 é uma competição amadora. A II Liga tem ajudado à valorização do jovem jogador português e isso será ainda mais exponenciado com a existência das equipas sub-23. São competições que não colidem, e as entidades organizativas dos campeonatos estão a trabalhar em sintonia para valorizar os jovens jogadores", sublinhou Sónia Carneiro.
Ainda nesta reunião magna, que foi a conclusão da assembleia geral que se realizou em 27 de fevereiro, foi ainda abordado o processo de reintegração do Gil Vicente na I Liga, fruto da decisão judicial.
A forma como tal irá acontecer ainda não ficou decidida, mas as sociedades desportivas deram um voto de confiança ao presidente da LPFP, Pedro Proença, para que este encontre a melhor solução possível para a situação, que será discutida numa nova assembleia geral, a realizar em 27 de maio.
Foi também decidido a distribuição equitativa das verbas provenientes das apostas desportivas por todas as sociedades desportivas que participam nas competições profissionais.
Durante a sessão, na qual participaram todos os clubes à exceção do Santa Clara, o presidente do organismo, Pedro Proença, renovou aos presentes o convite para a segunda Cimeira de Presidentes, que se realizará em 29 de maio, em Coimbra.
A reunião terminaria de forma abrupta depois de uma troca de insultos entre representantes de Sporting e Benfica, segundo confirmou à agência Lusa fonte presente no encontro.
O incidente aconteceu já na parte final da reunião, na sede do organismo, no Porto, quando Bruno Mascarenhas, representante do Sporting, mostrou indignação com a presença na sessão de Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, provocando neste uma reação e troca de palavras 'azeda' entre ambos.
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