A claque Juventude Leonina desmentiu a informação avançada pelo Sporting de que uma criança tinha sido transportada para o hospital e um steward assistido na Dinamarca, depois de sofrerem ferimentos devido ao uso "indevido e proibido de pirotecnia" durante o jogo com o Midtjylland, na Liga Europa.
Em comunicado, a Juve Leo mostra um documento onde diz que a polícia dinamarquesa desmente tal informação e acusa a direção liderada por Frederico Varandas de "dividir para reinar".
No comunicado, a principal claque dos Leões lamenta que "não haja nenhum comunicado sobre o E-Toupeira ou as escutas da TVI, onde o Sporting é implicado diretamente e mais uma vez sai lesado prejudicado a todos os níveis".
Eis o comunicado da Juventude Leonina
"Vem a Juventude Leonina por este meio comunicar a todos os adeptos e sócios do Sporting Clube de Portugal o seguinte:
- A polícia dinamarquesa, desmentiu categoricamente a história do acidente com a criança, acrescentando ainda que não houve situações dignas de registo com os adeptos do Sporting!
- Curioso que o apoio dos adeptos do Sporting durante a noite de ontem, tenha sido elogiado por toda a gente, incluindo pelos dinamarqueses, que bateram palmas à bancada do Sporting!
- O Sporting jogou na Dinamarca com 12 jogadores em campo, tal foi o apoio dado pelos seus adeptos, ajudando e muito a equipa a atingir o seu objetivo!
- A Direção do Sporting, por volta da meia-noite, vem, sem grandes surpresas, mas de uma forma bem rápida, emitir um comunicado onde condena algo que ninguém viu, onde até acaba o comunicado, numa tentativa de colocar algum medo nas famílias, para irem ao futebol.
- Depois da curva Sporting ser tão elogiada eis que a Direção, que com certeza ficou muito incomodada com isso, está a tentar, mais uma vez, dividir para reinar.
- Lamentamos que não o tenham feito tão rápido, aliás, nunca o fizeram, quando os seus sócios e adeptos foram agredidos pela polícia na nossa própria casa.
- Lamentamos que não haja nenhum comunicado sobre o E-Toupeira ou as escutas da TVI, onde o Sporting é implicado diretamente e mais uma vez sai lesado prejudicado a todos os níveis.
- Lamentamos que esta direção não faça comunicados pelos sistemáticos erros de arbitragens contra o nosso clube, e que se desleixe completamente naquilo que é o centro das decisões do futebol português.
- Neste sentido procuraram encontrar alguma situação infeliz e que ninguém viu e não existiu, e exponenciá-la com este comunicado, tentando novamente desencadear a guerra com as claques do Sporting.
Vale tudo para ganhar a guerra? Perguntamos nós!?
Vale quebrar a paixão dos adeptos?
Vale deteriorar assim tanto o clube?
Vale ver estádio e pavilhão com assist~encias baixíssimas?
Vale cada vez mais virar sportinguistas contra sportinguistas?
Vale virar atletas contra os adeptos?
Vale quebrar todo o espírito crítico, apelidando de mau sportinguista quem é exigente?
- Estamos cá, mais atentos que nunca, e é bom ver a reação de praticamente todos os adeptos do Sporting ao comunicado da direção, porque há, felizmente, muita gente a abrir os olhos!
- Obrigado a todos os Ultras do Sporting que se deslocaram à Dinamarca, e meteram o Sporting na boca da Europa pelo grande recital de apoio dado na bancada!
- Quem nos tenta derrubar, Só perde tempo em tentar!"
No processo E-toupeira, o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves foi condenado a dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, por corrupção. O tribunal apenas validou a acusação do crime de corrupção entre os 50 crimes que lhe eram imputados. O antigo dirigente dos ‘encarnados’ já prometeu recorrer.
O acórdão, que não foi sujeito a leitura no Juízo Central Criminal de Lisboa, depois de cinco adiamentos – os dois últimos devido a greves dos funcionários judiciais –, ditou ainda a condenação a cinco anos de pena suspensa para o funcionário judicial José Augusto Silva e a absolvição do também oficial de justiça Júlio Loureiro.
José Augusto Silva foi condenado pela prática de um crime de corrupção passiva, seis de violação de segredo de justiça, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato, com o tribunal a deixar de fora apenas 21 crimes de violação de segredo por funcionário.
Por sua vez, Júlio Loureiro foi absolvido do crime de corrupção passiva, o que veio ao encontro das expectativas do seu advogado.
Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, estava acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.
O funcionário judicial Júlio Loureiro estava acusado de um crime de corrupção passiva, enquanto o funcionário judicial José Augusto Silva respondia por um crime de corrupção passiva, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato.
O caso E-toupeira remonta a 2018, quando o MP acusou o antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro e a SAD do Benfica de vários crimes. Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD ‘encarnada’.
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