Jardel, um dos capitães do Benfica, garantiu hoje que a equipa continua unida e “em contacto diário”, apesar da suspensão dos trabalhos devido à pandemia de Covid-19, e pediu a todos “paciência, coragem e fé”.

“Cada um em sua casa! Longe do Seixal, do Estádio da Luz e dos nossos adeptos. Mas, na verdade, sempre juntos! A terrível notícia de que nos iríamos separar temporariamente, na verdade, acabou por nos aproximar ainda mais”, disse Jardel, numa mensagem divulgada no sítio oficial do clube na Internet.

O defesa brasileiro garantiu que o plantel tem estado em contacto diário, “seja para tirar alguma dúvida sobre tudo o que ficou programado para a preparação (…), seja para resolver qualquer nova situação”, ou apenas saber como estão os companheiros e respetivas famílias.

“O futebol está em suspenso, tal como o mundo, mas vamo-nos preparando, dia após dia, como se o próximo jogo chegasse já no sábado! Sabemos que não vai ser assim, infelizmente, mas é nesse reencontro com os adeptos e com aquilo que mais gostamos de fazer que vamos buscando motivação para seguir em frente”, observou o capitão dos ‘encarnados’.

Jardel pediu a cada um que faça o que lhe compete, protegendo-se e “ao mesmo tempo continuar a cumprir, da melhor forma possível, as obrigações profissionais”.

O jogador do campeão nacional terminou a mensagem manifestando a convicção de que a vitória sobre a pandemia “será conseguida da mesma forma que foram todas as outras: JUNTOS!”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal há 331 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, tendo-se registado na segunda-feira a primeira morte.