O vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Hermínio Loureiro, informou, terça-feira, a direção daquele organismo que renunciará ao cargo que ocupa caso venha a ser acusado de algum crime no processo que resulta da operação Ajuste Secreto, que decorre no Tribunal de Santa Maria da Feira.
De acordo com o jornal Record, a decisão foi transmitida ao presidente Fernando Gomes e restantes elementos da direção durante a habitual reunião mensal da Direção. Segundo fonte próxima de Hermínio Loureiro, a atitude foi interpretada como um "ato de desprendimento”.
Constituído um dos sete arguidos no caso, Hermínio Loureiro está indiciado por dois crimes de corrupção, cinco de prevaricação, um de tráfico de influência e outro de posse de arma proibida.
Durante a reunião mensal do executivo, o vice-presidente da FPF esclareceu que stes indícios nada têm a ver com a sua atividade na FPF, nem com os cargos de vice-presidente da Liga de Clubes e do Comité Olímpico, mas sim com alegadas ilegalidades em concursos públicos e ajustes diretos nas obras municipais em Oliveira de Azeméis – em cuja Câmara Municipal foi presidente até dezembro de 2016.
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