Um dos militares da GNR que esteve envolvido nas buscas realizadas na sede da Juve Leo, no interior do Estádio de Alvalade, revelou o que foi encontrado no espaço conhecido como ‘A Casinha’.
"Na segunda busca à sede da Juventude Leonina encontrámos no sotão cocaína, liamba e haxixe no escritório", começou por revelar o militar da GNR, na terceira sessão do julgamento do ataque à Academia do Sporting.
Além disso, e citado pelo 'Record', o mesmo militar admitiu que foi ainda encontrada uma camisola do Benfica e um televisor antigo.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), em 15 de maio de 2018, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina e do subgrupo Casuais (Casuals), que agrediram técnicos, jogadores e ‘staff’.
Bruno de Carvalho, que atualmente trabalha como comentador, Mustafá, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e Mustafá também por um crime de tráfico de estupefacientes.
Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o MP imputa-lhes a co-autoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Estes 41 arguidos vão responder ainda por dois crimes de dano com violência, por um crime de detenção de arma proibida agravado e por um crime de introdução em lugar vedado ao público.
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