O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, falou na noite desta terça-feira sobre o adiamento do início do julgamento ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, acusado de difamação a Jorge Nuno Pinto da Costa.
A primeira audiência do processo deveria ter lugar nesta quarta-feira, no Tribunal do Bolhão, no Porto, mas foi adiada devido ao facto de o presidente do clube de Alvalade ter uma morada antiga no processo, o que impossibilitou uma notificação atempada.
"É, objetivamente, brincar com a justiça. Quando um cidadão é constituído arguido e dá uma morada, se dá uma morada onde não reside há vários anos está a enganar a justiça. Está a fazer uma coisa que não deve fazer. Na altura em que isso foi feito, já foi com esse objetivo", apontou Francisco J.Marques durante o programa 'Universo Porto', no Porto Canal.
"Depois, é constituído como advogado alguém que não tem acesso à plataforma Citius. É propositado! Porque agora este requerimento que chegou ao Tribunal já é com outros advogados. E estes já têm Citius", prosseguiu o diretor de comunicação do FC Porto.
"Isto tudo foi urdido para os corajosos fugirem à justiça. Esta gente beneficia de regimes de exceção. Isto só lhes é permitido a eles. Só às pessoas do Sporting e do Benfica são permitidas estas brincadeiras com a justiça, exatamente iguais na sua conceção às brincadeiras da amnésia, de comprar a viagem para o Brasil depois de ser notificado. É mais do mesmo", acrescentou ainda Francisco J.Marques.
"Este caso é mais grave ainda porque se trata de alguém que sucessivamente insulta o presidente do FC Porto da forma mais covarde que existe. E, depois, para completar a covardia, urde aqui um esquema qualquer para não aparecer no tribunal. Mas por muito que empurrem com a barriga, por muito que eventualmente venham a beneficiar com a conivência do sistema judicial, mais tarde ou mais cedo terá que responder sobre isto. E não há dúvidas do que vai acontecer, porque toda a gente sabe o que ele disse e repetiu", concluiu.
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