O presidente da do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Fontelas Gomes, disse hoje à agência Lusa esperar que a introdução do vídeo-árbitro na I Liga diminua a crescente contestação aos juízes.
“Esperamos que, com esta medida, esse clima possa melhorar. Se conseguirmos com esta ferramenta diminuir um pouco os erros, claro que esse clima vai melhorar”, defendeu Fontelas Gomes, considerando que o vídeo-árbitro constituir-se-á como uma ajuda preciosa.
O presidente do CA advertiu, no entanto que “os erros vão continuar a existir” e que “obviamente, continuará a haver contestação”, mas acredita que a nova tecnologia contribuirá para a fazer “diminuir drasticamente”.
“É uma medida excelente para que possamos conseguir reduzir um pouco o erro. Não acabar com o erro - isso não vai acontecer -, mas vai certamente ajudar a diminuir o que são considerados os erros mais claros”, assinalou.
Fontelas Gomes lembrou que o vídeo-árbitro apenas terá interferência em quatro momentos do jogo (golos, grandes penalidades, expulsões e identificação incorreta de um jogador), notando que 2017/2018 será uma “época de teste” e não apenas para as ábitros.
“Teremos quatro meses de formação intensiva para todos os árbitros da primeira categoria, mas também os clubes terão de ter essa formação e perceber qual a intervenção do vídeo-árbitro”, sustentou o presidente do CA federativo.
O presidente da FPF, Fernando Gomes, revelou hoje que o recurso ao vídeo-árbitro entrará em vigor na época 2017/2018 na I Liga, que estava previsto tratar-se de uma temporada de teste para a introdução do sistema.
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