O novo treinador do Estrela da Amadora, Filipe Martins, apontou hoje para uma manutenção mais tranquila na I Liga portuguesa de futebol e desejou que o clube “volte a ser o que já foi”.
“Para que o futuro seja brilhante, o presente tem de ser de trabalho. Começa um novo ciclo e temos um desafio muito difícil, que é a manutenção. Dentro desse objetivo, é tentar que seja um pouco mais tranquila do que no ano passado. Contudo, o que conta no final é o objetivo estar cumprido. Depois, há objetivos secundários, como olhar para a formação e potenciar jogadores. É um dos segredos para que o Estrela volte a ser o que já foi e acredito que volte a ser”, expressou, na primeira conferência de imprensa enquanto técnico dos lisboetas.
O clube amadorense efetuou hoje o primeiro apronto da pré-temporada, que contou com 27 futebolistas, 16 da equipa principal, entre os quais o defesa Danilo Veiga, os médios Botché Candé, Paulo Moreira e Daniel Carvalho, e o avançado Tiago Mamede.
São essas as cinco novidades do plantel, que contou ainda com a presença do guarda-redes Bruno Brígido, dos defesas Miguel Lopes, Rúben Lima e Nilton Varela, dos médios Leonel Bucca, Tashan Oakley-Boothe e Léo Cordeiro, e dos avançados Rodrigo Pinho, Kikas, André Luiz e Gustavo Henrique, para além de 11 jovens da equipa de sub-23.
“O plantel sofreu algumas alterações e vamos mexer numa boa parte. Olhamos com muita ambição para este ciclo e queremos ter uma mescla de experiência e juventude. Mantivemos alguns jogadores do ano passado e outros que já cá estavam e estão em fase de se afirmar. Vamos acrescentar a esse plantel novos jogadores, que nos possam trazer irreverência e juventude, de forma a fazer a simbiose perfeita”, frisou o técnico.
O guarda-redes sérvio Marko Gudzulic já foi oficializado como reforço, mas ainda não se apresentou, devido a questões burocráticas com vistos, o mesmo acontecendo com outras contratações em marcha, estando o plantel ainda em aberto nos vários setores.
“Não queremos fechar já o plantel, pois queremos sentir a ‘prata’ da casa e a presença de jovens sub-23 no treino. Vão estar regularmente a trabalhar connosco. Sabemos o que queremos e onde temos de reforçar, alguns estão identificados e prestes a chegar. Temos espaço para fazer ajustes e pode haver algum jogador que possa sair”, realçou.
Jean Felipe, Mansur, Aloísio Souza e Pedro Sá fizeram parte do anterior plantel e têm ainda contrato com o clube, mas não se apresentaram, estando o futuro a ser tratado com os respetivos agentes, uma vez que não passará pela continuidade nos 'estrelistas'.
“São situações a que dei o meu aval e de forma consensual com a administração. Tem a ver com um misto de opções técnicas e de gestão financeira, pois alguns têm contratos altos e foi dado a entender que não seriam imprescindíveis. Todos os que não se estão a apresentar estão a resolver esses assuntos e são jogadores que não fazem parte dos meus planos para esta época. Tiveram a minha anuência para não continuarem”, disse.
Depois de quatro temporadas a orientar o Casa Pia, Filipe Martins regressou ao Estrela da Amadora, que representou como jogador no início e na parte final da sua carreira.
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