O FC Porto venceu sem grandes dificuldades o Portimonense por 3-0 na abertura da 25.ª jornada da Primeira Liga, colocando assim alguma pressão sobre os rivais da frente, que só jogam domingo. Os dragões deram assim o melhor seguimento à goleada lograda na ronda anterior frente ao Benfica e vão viajar confiantes para Londres, onde terça-feira defrontam o Arsenal por uma vaga nos quartos de final da Champions.

Num final de tarde de muita chuva no Algarve e num jogo em que pela frente tiveram um adversário que pouco perigo criou, os dragões marcaram cedo, por Nico González, e foram controlando as operações sem grandes sobressaltos. O segundo golo surgiu perto da hora de jogo, assinado por Galeno, com Pepê a fechar a contagem já dentro do quarto de hora final. Para o Portimonense, que segue em posição perigosa na tabela, foi o sexto jogo seguido sem ganhar para o campeonato.

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Pequeno susto...e golo

Em equipa que goleia rival não se mexe, lá diz o ditado, e Conceição apostou exatamente no mesmo onze que venceu o Benfica. Ainda assim, o primeiro aviso foi deixado pelo Portimonense, logo aos seis minutos, naquela que seria a única oportunidade dos anfitriões no primeiro tempo. Passe a rasgar de Seck, mas na altura de rematar Hélio, que ganhou sobre Pepe e Otávio mas não acertou bem na bola e atirou para fora.

Na resposta, marcou o FC Porto, na primeira ocasião de que dispôs. Atraso arriscado de Gonçalo Costa, Evanilson ao primeiro poste recuperou e tocou para trás, onde surgiu Nico González a atirar de pé esquerdo para o primeiro da partida e para o seu primeiro golo de dragão ao peito.

Trave nega o segundo e FC Porto domina sem acelerar

O 2-0 quase surgiu volvidos apenas dois minutos. Nova bola perdida em zona proibida pelo Portimonense e Pepê a ficar na cara de Kosuke e a tentar o chapéu sobre o guarda-redes do Portimonense. A bola, contudo, foi à barra.

O Portimonense não conseguia responder e o FC Porto ia controlando as operações. Nova ocasião de golo surgiu aos 29 minutos, com João Mário a abrir para Francisco Conceição, este a cruzar e Nico González a ficar muito perto de bisar, mas a falhar o alvo por muito pouco. O domínio azul e branco prolongou-se até ao intervalo, mas sem que o resultado voltasse a mexer nos primeiros 45 miuntos.

Galeno e Pepê sentenciam partida

A segunda parte arrancou na mesma toada em que tinha terminado a primeira: com o FC Porto a controlar e a criar, amiúde, algum perigo, sem que o Portimonense conseguisse ameaçar a baliza à guarda de Diogo Costa. As oportunidades claras de golo, contudo, iam escasseando, até que o segundo golo surgiu, aos 59 minutos, assinado por um dos homens do momento dos dragões.

Cruzamento largo de João Mário para o segundo poste, Wendell recuperou a bola e deixou para Galeno, que à sua imagem fletiu para o meio até à entrada da área e rematou arco, a meia altura, sem hipótese para Kosuke.

O Portimonense deu, a seguir, um pequeno ar da sua graça, com um raro remate na direção da baliza de Diogo Costa, por Jasper, mas nada que assustasse os visitantes, que ameaçaram novamente por Galeno e voltaram depois a marcar aos 79 minutos, arrumando em definitivo a questão. Cruzamento atrasado de Jorgie Sanchéz, que havia cabado de entrar, e Pepê a receber na área do Portimonense e, com muita classe, a finalizar de pé direito para o 3-0.

O FC Porto voltou assim, num triunfo sem discussão, às vitórias fora de casa, depois de dois jogos sem ganhar na condição de visitante, e colocou-se, à condição, a quatro pontos do Sporting, que tem menos dois jogos disputados, e a três do Benfica, que tem menos um jogo. Já o Portimonense ocupa o 14.º lugar, com 23 pontos, cinco acima da zona de despromoção direta e um acima do 16.º lugar, de acesso ao play-off de manutenção.

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