O empresário António Araújo, representante de Sassá, esclareceu hoje que o certificado internacional do futebolista brasileiro não chegou porque o mesmo nunca foi pedido pelo Paços de Ferreira, apesar de o contrato ter sido assinado em abril.
«O certificado (do Sassá) não chegou porque o Paços de Ferreira não o pediu», disse António Araújo, em declarações à agência Lusa, em resposta à justificação avançada hoje pelo clube sobre a ausência do avançado brasileiro nos convocados.
O empresário apelida o processo de «muito estranho», recordando: «O Sassá tem contrato assinado desde 29 de abril deste ano, se a memória não me falha, e por quatro anos. O jogador, que está triste com esta situação, apresentou-se no dia pedido, tem treinado e tem jogado. É tudo muito estranho».
António Araújo disse ainda não querer pensar na possibilidade de o clube não estar a contar com Sassá, lembrando que a Onsoccer, empresa de gestão de carreiras da qual é o seu mentor, adquiriu «70 por cento dos direitos do jogador ao Ipatinga», do Brasil, «cedendo-os graciosamente» ao Paços de Ferreira.
«Cedemos graciosamente ao Paços de Ferreira uma parte considerável dos direitos económicos e a totalidade dos direitos desportivos. Surpreendido com isto agora? Não entendo, nem compreendo», acrescentou.
O agente desmentiu ainda que o certificado internacional de Reinaldo Lobo, igualmente representado pela Onsoccer, também não tenha chegado ao Paços de Ferreira, garantindo que «houve um problema com o certificado, mas a empresa resolveu e o certificado chegou».
António Araújo disse também não se quer meter nas decisões do clube, que diz respeitar, mas remete todas as explicações para os serviços do Paços de Ferreira.
«Não estou dentro do clube, nem nos serviços administrativos do Paços de Ferreira, e terá de ser o clube a dizer o que se passa», sublinhou, prometendo esperar «pelos próximos capítulos».
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