Emídio Guerreiro expressou hoje a sua satisfação pelo fim do conturbado processo eleitoral que envolveu a Liga de Clubes, que culminou com a escolha de Luís Duque para a presidência.
Em declarações à margem de uma conferência sobre Ética no Desporto, o Secretário de Estado do Desporto manifestou a sua expectativa de que o organismo tenha a sua atividade normalizada. "Não vou fazer qualquer tipo de comentário em relação às escolhas. O que tenho a dizer é verificar com agrado que ao fim de algum tempo os associados da Liga de futebol, que parecia que tinham tido alguma dificuldade na sua organização, se organizaram e tomaram as suas opções. Agora espero que este clima de 'quase receio' de que as coisas não pudessem correr bem que termine de uma vez por todas", afirmou.
O governante frisou ainda que o Estado teve uma postura vigilante de todo o processo através do seu interlocutor, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF): "Não temos relação direta com a Liga. Não temos e não teremos; temos, sim, com a Federação, que é quem tem de responder perante o Estado pelo cumprimento da lei. Estamos a verificar que as coisas estão a fazer o seu caminho e agora é desejar felicidade a todos. O que é importante é que as situações se resolvam e que a competição decorra com a maior tranquilidade".
A terminar, Emídio Guerreiro reiterou a importância do respeito pela lei, depois de um imbróglio jurídico criado na sucessão a Mário Figueiredo. "As organizações por vezes passam ao longo da sua existência por dificuldades, por desentendimentos entre os diferentes associados. O que é importante é que haja o mais rapidamente possível entendimentos. Não me compete fazer a análise, compete-me zelar para que a legislação seja cumprida. Não pode haver setor nenhum à margem da lei", rematou.
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