Pedro Madeira Rodrigues, Rui Jorge Rego, Dias Ferreira e José Maria Ricciardi, quatro dos oito candidatos à presidência do Sporting, marcaram presença esta quarta-feira num debate realizado na CMTV.
Dias Ferreira, que comentava a ausência dos restantes candidatos - Bruno de Carvalho, João Benedito, Tavares Pereira e Frederico Varandas - , sugeriu a possibilidade de uma segunda volta nas eleições de 8 de setembro, face ao elevado número de candidatos.
"As outras candidaturas deveriam ter apresentado a sua proposta. Temos noções diferentes do que é o interesse do Sporting, uns fogem ao debate. Estarão a ver-nos em casa. Queria fazer um repto a eles: se estão dispostos a assumir um compromisso escrito sobre se aceitariam fazer segunda volta caso não houvesse vencedor com maioria na primeira volta. Seria algo a estudar pela MAG e seria bem aceite sobre os sócios. Todos falam que falta segunda volta e não vejo impedimento legal. Não vejo nada nos estatutos contra. Seria algo para estudar e lanço o repto. Não vale a pena dizer que o presidente é fraco com 17 por cento. Parece-me que há alguns que lançaram a candidatura para ganhar com 15 por cento dos votos...", disse.
A resposta dos restantes candidatos ao repto de Dias Ferreira não foi, contudo, favorável. "Não é uma grande questão. Porque temos presidentes eleitos com 90% a serem demitidos dois anos depois... Tem a ver com a falta de resultados, isso sim. A avalancha que acontece, de desânimo, de presidentes a cair constantemente tem a ver com 40 anos com três campeonatos", respondeu Rui Jorge Rego.
"A questão da união é fundamental. Hoje somos um clube divido. Mais do que segundas voltas, o fundamental é juntar as pessoas que aqui estão e perguntar como as podemos aproveitar. Todos têm qualidades. Vou ser muito respeitador de quem tiver opiniões contrárias", defendeu, por sua vez, Pedro Madeira Rodrigues.
"Não tenho receio de uma segunda volta, mas não está estatutariamente prevista e penso que só vai criar confusão. Acho que quem ganhar - e espero que seja eu - vai conseguir captar os sócios que não votaram em si caso faça um bom trabalho. Não tenho receio de segunda volta, mas não está estatutariamente prevista", respondeu Ricciardi.
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