O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse hoje que o Governo está a “trabalhar com o setor” do desporto para a retoma do público nos recintos, depois de receber indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“O importante é entendermos como nos organizar. A DGS deu-nos as indicações e orientações de como proceder. É continuar a trabalhar com o setor para que esta retoma do desporto possa acontecer, com eficácia, eficiência, e com o público que tanto ama o desporto”, declarou.
O governante falava em Lisboa à margem da abertura do seminário em inovação no desporto promovido pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.
Brandão Rodrigues reforçou as regras já em vigor para as modalidades amadoras e desporto de formação, reafirmando a vontade de, a partir de 28 de junho, igualar as modalidades profissionais a essas condições.
“O mais importante é termos condições para que o público regresse aos estádios, paulatinamente, com regras apertadas e diferenciadas em função do número de espectadores nos recintos abertos e nos recintos fechados”, acrescentou.
O ministro lembrou ainda que a testagem ao novo coronavírus, tanto em eventos desportivos como culturais que superem “um determinado número” de espectadores, é “uma medida complementar para mitigar todo e qualquer perigo de propagação da doença”.
“Trabalharemos para que possamos efetivar estas medidas e que os adeptos possam celebrar com outro entusiasmo, e a partir dos recintos de jogo”, rematou.
De acordo com o Governo, desde sábado passado, as competições desportivas dos escalões de formação e modalidades amadoras podem ter 33% da lotação dos recintos, ficando as provas fora dos espaços desportivos sujeitas a regras a definir pela DGS.
Na terça-feira, a DGS indicou que, em eventos de natureza cultural ou desportiva, a testagem é recomendada “sempre que o número de participantes/espetadores seja superior a mil, em ambiente aberto, ou superior a 500, em ambiente fechado”.
Na fase seguinte do desconfinamento, prevista para depois de 28 de junho, também a DGS vai determinar a regulamentação sobre o acesso do público às competições de escalões profissionais ou equiparados, igualmente para um máximo de um terço da capacidade.
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