Os clubes portugueses pagaram 47,4 milhões de euros (ME) em comissões para renovações e transferências de jogadores entre 01 de abril de 2021 e 31 de março de 2022, segundo relatório hoje divulgado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
De acordo com a tabela de intermediários e transações, este é o valor mais baixo que os clubes portugueses pagaram em comissões referentes a contratos de futebolistas, masculinos e femininos, desde que existem registos consolidados, o que aconteceu pela primeira vez entre 01 de abril de 2016 e 31 de março de 2017.
Os 47,4 ME significam uma redução de cerca de 13 milhões em relação aos 60 ME pagos a intermediários no mesmo período de 2020/21, e o valor mais baixo nos seis relatórios já divulgados pela FPF.
O valor mais alto pago pelos clubes portugueses ocorreu entre 01 de abril de 2019 e 31 de março de 2020, ascendendo a 83,6 ME.
Entre 01 de abril de 2021 e 31 de março de 2022, o Benfica foi o clube que mais gastou em comissões em Portugal, 19,6 ME, o que significa uma ligeira redução em relação aos 20,3 ME do anterior relatório, relativo ao período homólogo de 2020/21.
Os ‘encarnados’ apresentam ainda uma outra rubrica no relatório, de cerca de 127 mil euros, mas pagos pelo clube e não pela SAD por jogadoras para a equipa feminina.
No segundo lugar da lista está o FC Porto, atual líder da I Liga, com 14,5 ME, um valor também pouco inferior ao registado no período anterior, que foi de 15,3 ME, com o Sporting, atual campeão nacional, a surgir em terceiro, com 5,2 ME gastos, abaixo dos 8,5 ME despendidos no ano anterior.
O quarto lugar da tabela é ocupado pelo Sporting de Braga, com valores pagos de 3 ME, uma redução significativa em relação aos 9,9 ME de 2020/21.
O Sporting de Braga e o Sporting também apresentam outras rubricas no relatório, de cerca de 29 mil euros e 26 mil euros, respetivamente, que tal como o Benfica são pagas pelo clube e não pelas SAD.
Dos restantes clubes que surgem no relatório da FPF, apenas o Estoril Praia ultrapassou o milhão de euros, com o Vitória de Guimarães a descer dos 2,3 ME para os 125 mil euros.
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