O guarda-redes Cássio foi esta segunda-feira ouvido no Tribunal de Esposende, no âmbito do processo que moveu contra César Boaventura, referindo que foi ouvido pela Polícia Judiciária em maio de 2017, num caso do qual não pode falar "por se encontrar em segredo de justiça".
De acordo com o jornal O Jogo, o guardião brasileiro sublinhou, em tribunal que falou "uma vez pessoalmente" com César Boaventura e "mais algumas vezes" por telefone, alegando "questões profissionais" para explicar os telefonemas.
Tanto o antigo guarda-redes do Rio Ave, como o César Boaventura prestaram depoimento no Tribunal de Esposende no âmbito de uma ação movida pelo jogador contra o empresário por difamação.
Recorde-se que na semana passada, o ex-jogador do Rio Ave Lionn revelou ter sido aliciado por César Boaventura para perder contra o Benfica, tal como Marcelo e Cássio.
Segundo o semanário Expresso, citando fontes do processo que investiga a corrupção desportiva no Rio Ave visando apostas desportivas, o agente apresentou-se perante Cássio, na altura, guarda-redes dos vila-condeneses, como "mandatado por Luís Filipe Vieira" para lhe oferecer 250 mil euros para facilitar contra os encarnados.
Diz o mesmo jornal que Cássio deu conta do sucedido aos responsáveis do clube, que optaram por manter o caso em segredo. O guarda-redes, que foi titular neste jogo, ganho pelo Benfica por 1-0. Em resposta, César Boaventura negou as acusações de aliciamento.
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